Saúde mental, pandemia, precariedades: subjetivações neoliberais
DOI:
https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202338020004Palabras clave:
Saúde mental, Pandemia de Covid-19, Precariedades, Subjetivação, NeoliberalismoResumen
O objetivo do artigo é analisar a relação entre saúde mental, pandemia de Covid-19 e precariedades, considerando os processos contemporâneos de subjetivação neoliberal que os atravessam. Primeiro, apresentamos a construção histórica e social do conceito de saúde mental desde a segunda metade do século XX, cujo uso cotidiano atualmente naturalizado abrange desde o bem-estar até a patologia. Mostramos a captura do conceito e sua alteração de significado pelos processos de neoliberalização que instauram um conjunto de valores que orientam o modo de vida atual e tendem a colonizar todas as dimensões e experiências de vida. Em seguida, evidenciamos de que forma a pandemia de Covid-19 intensificou os processos de subjetivação neoliberal. As precariedades, por sua vez, são analisadas não especialmente em termos objetivos, mas sobretudo subjetivos, considerando o estilo de vida predominante na cultura capitalista ocidental. Concluímos explicitando a produção de uma subjetividade dominante caracterizada pela precariedade e pelo esgotamento.
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