Rede de proteção e política de convivência: reflexões sobre a práxis
DOI:
https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202338030001Palabras clave:
proteção, política social, agentes, família, comunidadeResumen
O objetivo deste estudo foi analisar os papeis da rede de proteção aos direitos de crianças e adolescentes em uma política municipal de convivência familiar sob a perspectiva de seus agentes. Foi realizada uma análise documental das atas de reunião de um Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, elaboradas entre 2006 e 2020. O material foi submetido à técnica de Análise de Conteúdo Temática e a estatísticas descritivas. Foi observado que o acolhimento institucional e familiar e a colocação em família substituta são as medidas mais pautadas. As instituições do sistema de justiça exercem pressão sobre os agentes sociais, e estes monitoram os conselhos tutelares e as entidades de acolhimento. O espaço do grupo de trabalho possibilita aos agentes discutirem os rumos da política de convivência familiar e comunitária e cobrarem sua implementação. Os aspectos discutidos têm implicações sobre a operacionalização dessa política no âmbito municipal.
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