As viagens da favela e a vida social dos suvenires

Autores

  • Bianca Freire-Medeiros Universidade de São Paulo
  • Palloma Valle Menezes Fundação Getúlio Vargas

Palavras-chave:

Suvenir, Favela, Turismo, Cultura material, Megaeventos

Resumo

Este artigo resgata e examina a biografia da favela turística a partir de sua cultura material. Suvenires produzidos e comercializados em duas favelas cariocas (Rocinha e Santa Marta) constituem o ponto de observação privilegiado para o entendimento das espirais de sentido que se erguem na confluência entre imaginação e materialidade, arte e topografia. Partimos das cores que nascem nas telas pintadas para consumo dos turistas e se reproduzem nas paredes das favelas, tomando-as fruto de políticas baseadas em novos regimes de visibilidade e controle da pobreza. As considerações finais refletem sobre a morte dos (anti)suvenires ou o que parece ser um esgotamento das possibilidades de representação da favela como marca capaz de agregar valor a diferentes produtos no mercado global.

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Biografia do Autor

Bianca Freire-Medeiros, Universidade de São Paulo

Professora do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de São Paulo, coordenadora do UrbanData-Brasil e Tinker Visiting Professor na Universidade do Texas em Austin. 

Palloma Valle Menezes, Fundação Getúlio Vargas

Doutora em sociologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pela Vrije Universiteit, Amsterdam. Atualmente é pós-doutoranda do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV). 

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Como Citar

Freire-Medeiros, B., & Menezes, P. V. (2016). As viagens da favela e a vida social dos suvenires. Sociedade E Estado, 31(3), 651–670. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6166

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