A perspectiva feminista no pensamento moderno e contemporâneo
Palavras-chave:
.Resumo
O artigo trata da emergência do movimento feminista que, a partir da metade do século XX, produziu efeitos políticos e sociais importantes, além de uma contribuição significativa e paradigmática à reestruturação do pensamento ocidental. Tem por objetivo caracterizar as ambiguidades da modernidade que transitam entre a misoginia e a ordem racional cartesiana. Propõe-se a evidenciar que o pensamento feminista tem provocado mudanças nas formas de produção do conhecimento e de representação da realidade que interferem na construção da teoria social, além de interferir nas relações inter-subjetivas e intra-subjetivas e nas relações entre indivíduo e sociedade. Finalmente, o artigo reflete em que medida as formas do pensar sociológico incorporaram as contribuições do pensamento feminista.
Downloads
Referências
Badinter, Elisabeth, (1991) O que é uma mulher? Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
---------------. (1991a) Palavras de Homens. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Bandeira, Lourdes, (1994) “O fiel da balança. Os núcleos de estudos e pesquisas sobre as mulheres”. Brasília: NEPEM/UnB, mi- meo.
Benhabib, Seyla & Cornell, Drucilla, (1987) “Além da política de gênero”, in Feminismo como crítica da modernidade. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.
Colaizzi, G., (1990) “Feminismo y teoria dei discurso — Razones para un debate”, in Feminismo y teoria dei discurso. Madrid: Cátedra.
Collin, Françoise, (1986) “Le féminisme et la crise du moderne”, in Lamoureux, D., Fragments et collages: Essai surle féminisme québécois des années 70. Montreal: Les Editions du Remue- Ménage.
Descarries, Francine & Vandelac, Louise, (1994) “L’engendrement du savoir”, in Critiques féministes et savoirs. Cahiers de Recherce Sociologique. Montreal: Département de Sociologie de l’UQAM.
Gergen, Kenneth J., (1993) “A crítica feminista da ciência e o desafio da epistemologia social”, in McCanney Gergen Mary, O pensamento feminista e a estrutura do conhecimento. Rio de Janeiro/Brasilia: Rosa dos Tempos/Edunb.
Irigaray, Luce, (1984) Éthique de la difference sexuelle. Paris: Minuit.
Isambert-Jamati, Viviane & Guilbert, Madeleine, (1956) Travail féminin et travail à domicile. Paris: Ed. CNRS.
---------------. (1962) “La repartition par sexe”, in Friedman et Naville (orgs.) Traité de sociologie du travail, vol. II. Paris: Armand Collin.
Jaggar, Alison, (1983) Feminist politcs and human nature. Tottowa: Rowman & Allanheld.
Lévinas, Emmanuel, (1997) Entre nós; Ensaios sobre a alteridade. Petrópolis: Vozes.
Lobivond, Sabina, (1990) “Feminismo e pós-modernismo”, in Novos Estudos, n. 27. São Paulo: CEBRAP.
Machado, Lia, “Sexualidade e violência”, Brasília: UnB, Departamento de Antropologia, mimeo.
Mayr, Franz K, (1989) Zzz mitologia occidental. Barcelona: Anthropos.
Rocha-Coutinho, Maria, (1996) “A interdisciplinaridade e os estudos de gênero”, in Language and literature today. XIX Congresso da Federação Internacional de Línguas e Literatura Modernas, Anais do Congresso, Brasília: UnB, vol. 2.
Rolnik, S., (1997) “Toxicômanos de identidade subjetividade em tempo de globalização”, in Lins, D. (org.), Cultura e subjetividade. Saberes nômades. São Paulo: Papirus.
Saffioti, H., (1976) A mulher na sociedade de classes: Mito e realidade. Petrópolis: Vozes.
Soihet, Rachel, (1997) “Violência simbólica. Saberes masculinos e representações femininas”, in Estudos Feministas, vol. 5, n.
Rio de Janeiro: IFCS/UFRJ.
Sorj, Bila, (1997) “Novo paradigma feminista ou sociologia das teorias Feministas?” Texto apresentado na mesa-redonda “As análises de gênero constituíram paradigmas metodológicos?”, Caxambú: XXI Encontro Nacional da ANPOCS.
Souza-Lobo, E., (1991) A classe operária tem dois sexos. Trabalho, dominação e resistência. São Paulo: Brasiliense.
Suárez, Mireya, (1997) “Gênero y derecho. La mirada de las ciências sociales”. Comunicação apresentada na Conferência Paname- ricana “La transformación de la condición legal de la mujer; superando las barreras en la doctrina y en educación jurídica”, Washington College of Law.
Yannoulas, Silvia C., (1994) “Iguais mas não idênticas”, in Estudos Feministas, vol II, n. 3. Rio de Janeiro: UFRJ.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Sociedade e Estado
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
