DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL

Autores

  • Flávia Lima

DOI:

https://doi.org/10.18673/gs.v9i2.29677

Palavras-chave:

Artigos Originais

Resumo

Neste trabalho é apresentada uma descrição e avaliação dos diagnósticos de raiva realizados na DIVAL/DF, a fim de subsidiar medidas de prevenção e controle da doença. Foi utilizado o banco de dados do Laboratório de Diagnóstico de Raiva, com registros dos anos de 2012 a 2017 e as Fichas de Identificação Animal. Dos 6.421 diagnósticos realizados, 27 foram positivos, sendo 14 do DF, acometendo animais de produção e morcegos. Foram analisadas 54 Fichas de Identificação dos cães e gatos diagnosticados em 2017. 70,2% dos animais foram considerados como tendo histórico de vínculo suficiente para justificar o diagnóstico de raiva. Pode-se concluir que na vigilância e controle da raiva deve ser levado em consideração o maior papel dos morcegos como transmissores. Os diagnósticos em cães e gatos devem ser feitos somente quando há realmente suspeita clínica e epidemiológica. É essencial que haja maior reconhecimento por parte da população e dos órgãos governamentais quanto a importância dos serviços de vigilância ambiental para a saúde pública do DF, e que haja sempre investimentos e revisões de normativas para efetivar e aprimorar esses serviços

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Manual de Diagnóstico Laboratorial da Raiva. 1.ed.
Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília: Editora
MS, 2008. 106 p.
2 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Raiva: Situação Epidemiológica - Dados. In:
Portal da Saúde ”“ Ministério da Saúde. Disponível em:
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-az/raiva/situacao-epidemiologica
Acesso em: 4 de abril
de 2017.
3 ”“ World Health Organization. WHO Expert
Consultation on Rabies. Secon report; no. 982. Geneva,
2013. 139 p.
4 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Guia de Vigilância Epidemiológica. 7.ed. Série A.
Normas e Manuais Técnicos. Brasília, 2009. Caderno
13.
5 ”“ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. NOTA INFORMATIVA N° 26-
SEI/2017. Brasília, 2017. Disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/ag
osto/04/Nota-Informativa-N26_SEI_2017_CGPNI_DEVIT_SVS_MS.pdf.
Acesso
em: 4 de abril de 2017.
6 ”“ Organización Panamericana de la Salud. Zoonosis y
enfermidades transmisibles comunes al hombre y a los
animales: clamidiosis, rickettsiosis y virosis. 3.ed., v.2,
Publicación Científica y Técnica No. 580. Washington,
D.C: OPS, 2003. p. 351-378.
7 - Schneider, M. C. Estudo de avaliação sobre área de
risco para a raiva no Brasil. 1990. Dissertação de
Mestrado - Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação
Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro.
8 ”“ Wada, M. Y.; Rocha, S. M.; Maia-Elkhoury, A. N.
S. Situação da Raiva no Brasil, 2000 a 2009.
Epidemiologia e Serviços de Saúde. v. 20, n. 4, p. 509-
518, 2011.
9 ”“ Rocha, S. M. Raiva silvestre: o perfil epidemiológico
no Brasil (2002 a 2012). 2014. 24 f. Dissertação
(Mestrado em Saúde Animal) ”“ Faculdade de
Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de
Brasília, Brasília.

Downloads

Publicado

31-05-2018

Como Citar

1.
Lima F. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL. Rev. G&S [Internet]. 31º de maio de 2018 [citado 2º de novembro de 2024];9(2):234-46. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/10452

Edição

Seção

Artigos Originais