Percepção dos profissionais da Atenção Básica sobre o matriciamento em saúde mental no interior de Goiás

Autores

  • Melissa Beatriz Alencar Entreportes Enfermeira na secretaria municipal de saúde de Manga, Minas Gerais, Brasil.
  • Wliane Nunes Silva Fonseca Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Universitário do Araguaia (CUA)
  • Elias Marcelino da Rocha Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Universitário do Araguaia (CUA)
  • Rosa Jacinto Volpato Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Universitário do Araguaia (CUA)
  • Vagner Ferreira do Nascimento Universidade Estadual de Mato Grosso, Campus Universitário Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil.
  • Alisséia Guimarães Lemes Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Universitário do Araguaia (CUA) Departamento de Enfermagem

Palavras-chave:

Saúde coletiva, Enfermagem

Resumo

Teve como objetivo avaliar a percepção dos profissionais de saúde sobre o Apoio Matricial na Estratégia de Saúde da Família. Estudo do tipo qualitativo de caráter descritivo e exploratório, realizada em seis unidades de Atenção Básica no interior de Goiás, entre os meses de setembro 2013 a Janeiro de 2014, por meio de questionário semiestruturado, com 36 profissionais. Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva simples e análise temática. Sobre o matriciamento, 64% dos profissionais acreditam que seja necessário haver capacitações voltada a equipe matriciada, para que possam compreender a proposta de atenção à saúde de pessoas com doença mental, enquanto que 50% acreditam que sua implantação apenas irá aumentar o trabalho já existente na unidade. Quanto ao funcionamento de um CAPS, 86% não conhecem o atendimento existente nesta unidade de saúde e 100% não acompanham os pacientes após o encaminhamento a este serviço. Os resultados apontam que estes profissionais desconhecem os cuidados prestados e seu despertar deve ocorrer não somente para o indivíduo em sofrimento psíquico, mas, para o apoio matricial diante das necessidades do núcleo familiar, em receber o devido acolhimento e os suportes diante da vivência da doença mental.

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Biografia do Autor

Melissa Beatriz Alencar Entreportes, Enfermeira na secretaria municipal de saúde de Manga, Minas Gerais, Brasil.

Enfermeira. Especialista em docência em Ciências da Saúde. Atua como enfermeira em uma ESF em Manga, Minas Gerais, Brasil. 

Wliane Nunes Silva Fonseca, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Universitário do Araguaia (CUA)

Enfermeira. Voluntária no projeto de pesquisa e extensão em Saúde Mental na UFMT/CUA. Barra do Garças-MT, Brasil.

Elias Marcelino da Rocha, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Universitário do Araguaia (CUA)

Mestre, docente do Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Barra do Garças-MT, Brasil. 

Rosa Jacinto Volpato, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Universitário do Araguaia (CUA)

Mestranda em Enfermagem. Docente substituta no Departamento de Enfermagem UFMT/CUA.  Colaboradora no projeto de pesquisa e extensão em Saúde Mental. UFMT/CUA; Barra do Garças-MT, Brasil. 

Vagner Ferreira do Nascimento, Universidade Estadual de Mato Grosso, Campus Universitário Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil.

Doutorando em Bioetica. Docente do Departamento de Enfermagem. Universidade Estadual de Mato Grosso, Campus Universitário Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil.

Alisséia Guimarães Lemes, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Universitário do Araguaia (CUA) Departamento de Enfermagem

Mestre em Imunologia e Parasitologia pela UFMT/CUADocente Auxiliar II da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Universitário do Araguaia (CUA) no Departamento de Enfermagem.Coordenadora do projeto de pesquisa e extensão em saúde mental UFMT/CUA.

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Como Citar

1.
Entreportes MBA, Fonseca WNS, Rocha EM da, Volpato RJ, Nascimento VF do, Lemes AG. Percepção dos profissionais da Atenção Básica sobre o matriciamento em saúde mental no interior de Goiás. Rev. G&S [Internet]. 31º de janeiro de 2017 [citado 22º de novembro de 2024];8(1):56-75. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/3686

Edição

Seção

Artigos Originais

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