Uma análise estatística comparativa das evidências de subnotificação da COVID-19 no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.26512/gs.v11i3.32425Palavras-chave:
Notificação de Doenças, Estatística & Dados Numéricos, Computação Matemática, Transmissão de Doença InfecciosaResumo
Este artigo investigou a subnotificação da COVID-19 nos estados brasileiros tomando como base os dados da Coreia do Sul e da Itália como referências de testagem e avaliando a subnotificação relativa com base em suas respectivas taxas de letalidade. Desenvolveu-se modelo estatístico que incorpora aspectos temporais e espaciais, o qual analisou a dispersão da COVID-19 a partir de um epicentro para três unidades federativas brasileiras e quatro estados norte-americanos; a influência relativa da malha rodoviária para a dispersão da COVID-19 nesses estados também foi verificada. Os resultados indicam que 16 das 27 unidades federativas brasileiras apresentaram notificação superior aos níveis observados da Itália, embora todas tenham demostrado evidências de subnotificação quando comparadas com os níveis observados da Coreia do Sul. Evidências de subnotificação do interior em relação à capital de cada estado também foram discutidas. Os achados do estudo podem contribuir para a melhor compreensão das heterogeneidades de subnotificação para diferentes regiões do Brasil, bem como auxiliar no diagnóstico da demanda dos sistemas regionais de saúde e na estimativa da duração da pandemia em nível regional.
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