Conjugalidade: Uma Leitura a Partir da Noção de Comunidade em Edith Stein
DOI:
https://doi.org/10.1590/0102.3772e35429Palavras-chave:
Edith Stein, Relacões conjugais, Fenomenologia, Autoformação, CriatividadeResumo
A partir do livro Contribuiciones a la fundamentación filosófica de la psicologia de las ciencias del espíritu, Edith Stein apresenta a intersubjetividade como exigência para a constituição do eu e do nós. Destarte, sua definição de comunidade permite uma compreensão da conjugalidade em seus aspectos constitutivos, destacando-a como um dos espaços de formação de subjetividades, conduzindo a temas como: autoformação, criatividade, ética, alteridade, abertura e responsabilidade individual e coletiva. Suas análises, a partir do conceito de pessoa, também clarificam que o processo de formação, especificamente correlacionado à identificação e repetição dos modelos intrafamiliares e sociais, é regido pelas leis de sentido e não reduzido à esfera psíquica, exibindo a possibilidade de autoconfiguração e reconfiguração de “si mesmo” e da conjugalidade.
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