Quantidade de Treino e Reorganização de Classes de Equivalência com Crianças

Autores

  • André Lepesqueur Cardoso Universidade de Brasília
  • Raquel Maria de Melo Universidade de Bras´ília

DOI:

https://doi.org/10.1590/0102.3772e3528

Palavras-chave:

Equivalência, Reorganização de classes, Revisão de linha de base, Reversão das relações de linha de base, Crianças

Resumo

Investigou-se o efeito da revisão da linha de base na formação, reorganização e restabelecimento de classes de equivalência. Quatro crianças (5-6 anos) realizaram duas condições (Com e Sem Revisão das relações treinadas antes dos testes), com variação da ordem de exposição. Na Fase 1, foram treinadas as relações de linha de base (AC, BC e AD) e testadas as que evidenciam classes de equivalência. Na Fase 2, apenas a relação AD foi revertida e realizados os testes de reorganização. Na Fase 3, os treinos e testes da Fase 1 foram repetidos. Verificou-se que para três participantes, apenas da Condição Com Revisão, que as classes foram reorganizadas, conforme o treino de reversão, se restabeleceram com o retorno à linha de base.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

André Lepesqueur Cardoso, Universidade de Brasília

Estudante do Curso de Doutorado do Programa de Ciências do Comportamento do Departamento de Processos Psicológicos Básicos do Instituto de Psicologia/UnB

Raquel Maria de Melo, Universidade de Bras´ília

Professora do Departamento de Processos Psicológicos Básicos do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília

Referências

Albuquerque, A. R., & Melo, R. M. (2005). Equivalência de estímulos: Conceito, implicações e possibilidade de aplicação. Em J. Abreu-Rodrigues, M. R. Ribeiro (Eds.), Análise do comportamento: Pesquisa, teoria e aplicação (pp. 245-264). Porto Alegre: ARTMED.

Almeida, J. H., & Haydu, V. B. (2009). Reorganização de classes de estímulos equivalentes: Análise do número de estímulos de comparação. Revista Brasileira de Análise do Comportamento, 5(2), 37-50.

Barnes, D., Lawlor, H., Smeets, P. M., & Roche, B. (1996). Stimulus equivalence and academic self-concept among mildly mentally handicapped and nonhandicapped children. The Psychological Record, 46, 87-107.

Carvalho, M. P., & de Rose, J. C. (2014). Understanding racial attitudes through the stimulus equivalence paradigm. The Psychological Record, 64, 527-536.

de Rose, J. C., de Souza, D. G., & Hanna, E. S. (1996). Teaching reading and spelling: Exclusion and stimulus equivalence. Journal of Applied Behavior Analysis, 29, 451-469.

Dube, W. V. (1991). Computer software for stimulus control research with Macintosh computers. Experimental Analysis of Human Behavior Bulletin, 9, 28-30.

Dube, W. V., Mcllvane, W. J., Mackay, H. A., & Stoddard, L. T. (1987). Stimulus class membership established via stimulus-reinforcer relations. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 47, 159-175

Dymond, S., & Barnes, D. (1994). A transfer of self-discrimination response functions through equivalence relations. Journal of the Experimental Analysis of Behavior , 62, 251-267.

Folsta, A. G., & de Rose, J. C. (2007). Rearrangement of equivalence classes after reversal of a single baseline relation: Influence of class size. Experimental Analysis of Human Behavior Bulletin , 25, 1-5.

Garotti, M., & de Rose, J. C. (2007). Reorganization of equivalence classes: Evidence of contextual control by baseline reviews before probes. The Psychological Record , 57, 87-102.

Garotti, M., de Souza, D. G., de Rose, J. C., Molina, R. C., & Gil, M. S. A. (2000). Reorganization of equivalence classes after reversal of baseline relations. The Psychological Record , 40, 30-48.

Goyos, C. (2000). Equivalence class formation via common reinforcers among prescholl children.The Psychological Record , 50, 629-654.

Hanna, E. S., Kohlsdorf, M., Quinteiro, R. S., Fava, V. M. D., de Souza, D. G., & de Rose, J. C. (2008). Diferenças individuais na aquisição de leitura com um sistema lingüístico em miniatura. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24, 45-58.

Harlow, H. F. (1949). The formation of learning sets. Psychological Review, 56, 51-65.

Lynch, D. C., & Cuvo, A. J. (1995). Stimulus equivalence instruction of fraction-decimal relations. Journal of Applied Behavior Analysis , 28, 115-126.

Pilgrim, C., Chambers, L., & Galizio, M. (1995). Reversal of baseline relations and stimulus equivalence: II Children. Journal of the Experimental Analysis of Behavior , 63, 239-254.

Pilgrim, C., & Galizio, M. (1990). Relations between baseline contingencies and equivalence probe performances. Journal of the Experimental Analysis of Behavior , 54, 213-224.

Pilgrim, C., & Galizio, M. (1995). Reversal of baseline relations and stimulus equivalence: I. Adults.Journal of the Experimental Analysis of Behavior , 63, 225-238.

Prado, P. S. T., & de Rose, J. C. (1999). Conceito de número: Uma contribuição da análise comportamental da cognição. Psicologia: Teoria e Pesquisa , 15, 227-235.

Saunders, R. R., Drake, K. M., & Spradlin, J. E. (1999). Equivalence class establishment, expansion and modification in preschool children. Journal of the Experimental Analysis of Behavior , 71, 195-214.

Saunders, R. R., Saunders, K. J., Kirby, K. C., & Spradlin, J. E. (1988). The merger and development of equivalence classes by unreinforced conditional selection of comparison stimuli. Journal of the Experimental Analysis of Behavior , 50, 145-162.

Sidman, M. (1994). Equivalence relations and behavior: A research story. Boston: Authors Cooperative.

Sidman, M., & Tailby, W. (1982). Conditional discrimination vs. matching-to-sample: An expansion of the testing paradigm. Journal of the Experimental Analysis of Behavior , 8, 91-112.

Tena, R. O., & Velázquez, H. A. (1997). Estudio exploratorio de la enseñaza de la lectura de notas musicales a través del modelo de discriminación condicional. Revista Mexicana de Psicología, 14(1), 13-29.

Watt, A., Keenan, M., Barnes, D., & Cairns, E. (1991). Social categorization and stimulus equivalence. The Psychological Record , 41, 33-50

Downloads

Publicado

2019-03-07

Como Citar

Cardoso, A. L., & Melo, R. M. de. (2019). Quantidade de Treino e Reorganização de Classes de Equivalência com Crianças. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 35. https://doi.org/10.1590/0102.3772e3528

Edição

Seção

Estudos Empíricos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)