Percepção de Jovens Brasileiros sobre as Repercussões das Redes Sociais na Subjetividade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/0102.3772e37349%20

Palavras-chave:

Redes Sociais, Percepção, Jovens, Repercussões, Subjetividade

Resumo

O presente estudo teve como objetivo analisar a percepção de jovens brasileiros acerca de possíveis repercussões das redes sociais na subjetividade dos usuários. Participaram da pesquisa 50 jovens, de ambos os sexos, faixa etária de 18 a 26 anos de idade, em sua maioria com escolaridade de nível superior incompleto e todos residentes no Distrito Federal. Com base na metodologia qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e os dados obtidos foram analisados por meio da técnica da Zona de Sentidos. Os resultados evidenciam que as redes sociais exercem influência determinante na concepção de mundo e de si mesmo dos participantes por meio de recursos atrativos que geram gratificações, capturam a atenção e promovem a utilização constante das redes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Andreassen, C. S., Pallesen, S., & Griffiths, M. D. (2017). The relationship between addictive uses of social media, narcissism, and self-esteem: Findings from a large national survey. Addictive Behaviors, 64, 287-293. https://doi.org/10.1016/j.addbeh.2016.03.006

Bento, M. C. (2016). A utilização do facebook por adolescentes, ansiedade, depressão, estresse e vergonha: que ligação? Dissertação de Mestrado, Instituto Superior Miguel Torga.

Best, P., Manktelow, R., & Taylor, B. (2014). Online communication, social media and adolescent wellbeing: A systematic narrative review. Children and Youth Services Review, 41, 27-36. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2014.03.001

Boyd, D. (2014). It's complicated: the social life of networked teens Yale University Press.

Carr, N. (2010). The shallows: What internet during to our brains Norton.

Carvalho, V. D., Borges, L. O., & Rêgo, D. P. (2010). Interacionismo simbólico: origens, pressupostos e contribuições aos estudos em psicologia social. Psicologia, Ciência e Profissão, 30(1), 146-151. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000100011

Chua, T. H., & Chang, L. (2016). Follow me and like my beautiful selfies: Singapore teenage girls’ engagement in self-presentation and peer comparison on social media. Computers in Human Behavior, 55, 190-197. https://doi.org/10.1016/j.chb.2015.09.011

Colás, P., González, T., & De Pablos, J. (2013). Juventud y redes sociales: motivaciones y usos preferentes Young People and Social Networks: Motivations and Preferred Uses. Comunicar, 40(20) 15-23. http://dx.doi.org/10.3916/C40-2013-02-01

Creswell, J. W. (2014). Research Design: Qualitative, Quantitative and Mixed Methods Approaches (4th ed.). Sage.

Elhai, J. D., Yang, H., & Montag, C. (2020). Fear of missing out (FOMO): overview, theoretical underpinnings, and literature review on relations with severity of negative affectivity and problematic technology use. Brazilian Journal of Psychiatry, Epub May 11. https://doi.org/10.1590/1516-4446-2020-0870

Erikson, E. H. (1980). Identidad, juventud y crisis Taurus. (Original publicado em 1968).

Facebook. (2020). Informações da empresa. Retirado de https://br.newsroom.fb.com/company-info/

Fardoulya, F., Diedrichs, P. C., Vartaniana, L. R, & Halliwell, E. (2015). Social comparisons on social media: The impact of Facebook on young women’s body image concerns and mood. Body Image, 13, 38-45.https://doi.org/10.1016/j.bodyim.2014.12.002

Ferrari, C., & Moraes, R. C. P. (2017). Facebook, tédio e humor: reflexões sobre jovens do interior de São Paulo. Fafibe OnLine, 10(1), 93-105.

Flick, U. (2014). Introdução à pesquisa qualitativa 3a. ed. Artmed.

Fromm, E. (2013). El arte de amar Paidós. (Original publicado em 1956).

González-Rey, F. L. (2010). Las categorías de sentido, sentido personal y sentido subjetivo en una perspectiva histórico-cultural: un camino hacia una nueva definición de subjetividad. Universitas Psychologica ., 9,1, 241-253. https://doi.org/10.11144/Javeriana.upsy9-1.cssp

González-Rey, F. L. (2005). Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. Pioneira Thomson Learning.

González-Rey, F. L. (1997). Epistemología Cualitativa y Subjetividad Educ.

IBGE/PNAD (2018). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua. Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal 2016 Retirado de https://agenciade noticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/c62c9d551093e4b8e9d9810a6d3bafff.pdf

Lévy, P. (1996). O que é virtual Editora 34.

Owan, V. J., Ekpe, M. B., & Eneje, S. (2020). Undergraduates’ Utilization of Social Networking Media and Sexual Behaviors in Higher Education: A Case Study. Pedagogical Research, 5(2), 2-8. https://doi.org/10.29333/pr/7940

Reich, S. M., Subrahmanyam, K., & Espinoza, G. (2012). Friending, IMing, and hanging out face-to-face: overlap in Adolescents’ online and offline social networks. Developmental Psychology, 48(2), 356-368. https://doi.org/10.1037/a0026980

Rosa, G. A. M., Santos, B. R., & Chagas-Ferreira, J. F. (2016). Uma cartografia das repercussões das redes sociais na subjetividade. Psicologia em Estudo, 21(2), 279-289. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v21i2.29657

Rosa, G. A. M., Santos, B. R., Stengel, M., & Freitas, M. H. (2016) Estetización del self en redes sociales: contradicciones humanas y producción subjetiva contemporánea. Revista de Psicologia, 34 (2), 313-336. https://doi.org/10.18800/psico.201602.004

Rosa, G.A. M., & Santos, B. R. (2013). Facebook e as nossas identidades virtuais Thesaurus.

Stokols, D. (2018). Social ecology in the digital age: solving complex problems in a globalized world Elsevier.

Yin, L., Wang, P., Nie, J., Guo, J., Feng, J. & Lei, L. (2019). Social networking sites addiction and FoMO: The mediating role of envy and the moderating role of need to belong. Current Psychology https://doi.org/10.1007/s12144-019-00344-4

Publicado

2021-08-27

Como Citar

Marra e Rosa, G. A., Ferreira, J. F. C., Mauch, A. G., Albuquerque, F. L., Campelo, G., & Macedo, M. L. (2021). Percepção de Jovens Brasileiros sobre as Repercussões das Redes Sociais na Subjetividade. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 37. https://doi.org/10.1590/0102.3772e37349

Edição

Seção

Estudos Empíricos