Comportamento de Crianças, Acompanhantes e Auxiliares de Enfermagem Durante Sessão de Punção Venosa

Autores

  • Isabela Porpino Lemos Universidade Federal do Pará
  • Eleonora Arnaud Pereira Ferreira Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

Crianças, Quimoterapia, Acompanhantes, Auxiliares de enfermagem, Observation Scale of Behavior Distress

Resumo

Este estudo descreve o repertório comportamental de 14 crianças com diagnóstico de câncer, com idade entre 4
e 12 anos, durante um procedimento de punção venosa para quimioterapia, assim como o de seus acompanhantes e auxiliares
de enfermagem. A coleta de dados foi realizada mediante observação direta com auxílio da Observation Scale of Behavior
Distress. Foram utilizados três sistemas de categorias de comportamento (para as crianças, os acompanhantes e os auxiliares
de enfermagem). Não foram observadas diferenças significativas entre comportamentos concorrentes e não concorrentes de
crianças pré-escolares e escolares. Observou-se maior variabilidade comportamental entre acompanhantes de pré-escolares e
maior frequência de comportamentos verbais dirigidos a escolares em auxiliares de enfermagem. Discute-se a necessidade da
preparação psicológica para procedimentos invasivos em oncologia pediátrica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Blount, R. L., Sturges, J. W., & Powers, S. W. (1990). Analysis
of child and adult behavioral variations by phase of medical
procedures. Behavior Therapy, 21, 33-48.
Blount, R. L., Zempsky, W. T., Jaaniste, T., Evans, S., Cohen, L.
L., Devine, K. A., & Zeltzer, L. K. (2009). Management of pediatric
pain and distress due to medical procedures. Em M. C. Roberts &
R. G. Steele (Orgs.), Handbook of pediatric psychology (4th ed.)
(pp. 171-188). New York: Guilford.
Borges, L. M. (1999). Treinamento de respostas de enfrentamento
e colaboração em mães de crianças submetidas a procedimentos
médicos invasivos. Dissertação de Mestrado, Universidade de
Brasília, Brasília.
Broering, C. V., & Crepaldi, M. A. (2008). Preparação para a
cirurgia em pediatria: importância, técnicas e limitações. Paidéia,
18, 61-72.
Cline, R. J. W., Harper, F. W. K., Penner, L. A., Peterson, A. M.,
Taub, J. W., & Albrecht, T. L. (2006). Parent communication and
child pain and distress during painful pediatric cancer treatments.
Social Science & Medicine, 63, 883-898.
Cohen, L. L. (2008). Behavioral approaches to anxiety and
pain management for pediatric venous access. Pediatrics, 122,
134S-S139S.
Costa Jr., A. L. (2001). Análise de comportamentos de crianças
expostas à punção venosa para quimioterapia. Tese de Doutorado,
Universidade de Brasília, Brasília.
Costa Jr., A. L. (2005). Psicologia da saúde e desenvolvimento
humano: o estudo do enfrentamento em crianças com câncer e
expostas a procedimentos médicos invasivos. Em M. A. Dessen
& A. L. Costa Jr. (Orgs.), A ciência do desenvolvimento humano:
tendências atuais e perspectivas futuras (pp.171-189). Porto Alegre:
Artmed.
Dahlquist, L. M., Pendley, J. S., Landthrip, D. S., Jones, C.
L., & Steuber, P. (2002). Distraction intervention for preschoolers
undergoing intramuscular injections and subcutaneous port access.
Health Psychology, 21, 94-99.
Frank, N. C., Blount, R. L., Smith, A. J., Manimala, M. R.,
& Martin, J. K. (1995). Parent and staff behavior, previous child
medical experience, and maternal anxiety as they relate to child
procedural distress and coping. Journal of Pediatric Psychology,
20, 277-289.
Jay, S. M., Ozolins, M., Elliott, C. H., & Cadwell, S. (1983).
Assessment of children’s distress during painful medical procedures.
Health Psychology, 2, 133-147.
Kennedy, R. M., Luhmann, J., & Zempsky, W. T. (2008).
Clinical implications of unmanaged needle-insertion pain and
distress in children. Pediatrics, 122, 130S-133S.
Mahoney, L., Ayres, S., & Seddon, P. (2010). The association
between parent’s and healthcare professional’s behavior and
children’s coping and distress during venepuncture. Journal of
Pediatric Psychology, 35, 1-11.
Pederson, C. (1996). Promoting parental use of nonpharmacologic
techniques with children during lumbar punctures. Journal of
Pediatric Oncology Nursing, 13, 21-30.
World Health Organization ”“ WHO (1993). Behavioral sciencepreparation
for invasive procedures (pp. 1-23). Geneva: WHO.
Young, K. D. (2005). Pediatric procedural pain. Annals of
Emergency Medicine, 45, 160-171.

Downloads

Publicado

2010-12-07

Como Citar

Porpino Lemos, I., & Arnaud Pereira Ferreira, E. (2010). Comportamento de Crianças, Acompanhantes e Auxiliares de Enfermagem Durante Sessão de Punção Venosa. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 26(3), 433–443. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17465

Edição

Seção

Estudos Empíricos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)