Vínculos Afetivos de Adolescentes Borderline e seus Pais

Autores

  • Aline Bedin Jordão Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria
  • Vera Regina Röhnelt Ramires Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

Palavras-chave:

Adolescência, Vínculos afetivos, Desordem da personalidade borderline, Psicanálise, Transgeracionalidade

Resumo

Este estudo investigou as características dos vínculos afetivos entre adolescentes com indicadores de organização de personalidade borderline e seus pais. Esses adolescentes foram avaliados por meio do procedimento de estudo de casos múltiplos. Além de entrevistas, foram aplicados o Teste Projetivo Rorschach, o Teste do Desenho da Família e o Inventário de Vínculos Parentais. Os resultados apontaram para vinculações afetivas fragilizadas, permeadas por representações de negligências, abandonos, falta de amparo e proteção. Foram identificadas histórias de vida com vivências traumáticas e violências de diversas ordens. A dimensão transgeracional apareceu em destaque na compreensão dos casos avaliados. Ressaltou-se a necessidade de estudos sobre a adolescência borderline e da ampliação de pesquisas qualitativas sobre o assunto.

 

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Publicado

2010-05-11

Como Citar

Bedin Jordão, A., & Röhnelt Ramires, V. R. (2010). Vínculos Afetivos de Adolescentes Borderline e seus Pais. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 26(1), 89. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17445