Del nombre a la cosa misma: el Covid-19 como experiencia vivida por mujeres con domicilio en João Pessoa (Brasil) - el caso de Cristina

Autores/as

  • Geissy Reis
  • Mónica Franch

Palabras clave:

Covid-19, experiencia de enfermedad, cuidado

Resumen

La pandemia de la Covid-19, a lo largo de su trayectoria espacio-temporal, está enredada en las múltiples condiciones socioculturales de las diferentes localidades y grupos humanos que afecta, como lo han señalado diversos estudios. Tales contextos nos dan elementos para que podamos signicarla, así como producir condiciones en las que se vive la pandemia. La atribución histórica de las tareas del cuidado a las mujeres termina engendrando modos de vivir y enfermar en medio de la pandemia, que merecen ser estudiados y enfrentados como problemas de salud pública. El propósito de este artículo es presentar y vincular la experiencia de enfermedad de Cristina por el Covid 19 a la producción histórica del género, a partir de la desigualdad, que emplaza a las mujeres en un lugar social subordinado. Proponemos presentar la experiencia de Cristina, una mujer que vive en la ciudad de João Pessoa, miembro de las clases medias urbanas, con educación superior en el área de enfermería, que actualmente trabaja en una farmacia, con una pandemia y enfermedad por Covid-19 en una pandemia. En este estudio de caso sobre la experiencia de Cristina, experiencia
a la que accedimos a partir de una investigación antropológica cualitativa basada en entrevistas, se
ponen en diálogo temas como diagnósticos, recorridos en busca de cuidados, riesgos, secuelas y sensaciones en el cuerpo narradas por Cristina, las narrativas antropológicas de alcance feminista y la antropología del cuerpo, la salud y la enfermedad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ARAÚJO, Emília. A espera e os estudos sociais do tempo e sociedade. In: ARAÚJO, Emília; DUQUE, Eduardo. (Orgs.) Os tempos sociais e o mundo contemporâneo. Braga: Universidade do Minho: Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Centro de Investigação em Ciências Sociais, 2012.

BLANC, Nathalie; LAUGIER, Sandra; MOLINIER, Pascale. O preço do invisível: As mulheres na pandemia. Por que as mulheres, onipresentes na luta contra a pandemia e seus efeitos, não obtêm a visibilidade que elas merecem? A crise que nós vivemos é reveladora de nossa negação e desconsideração das atividades cotidianas. DILEMAS: Revista de Estudos de Conito e Controle Social. Rio de Janeiro – Reexões na Pandemia – pp. 1-13, 2020.

BONET, Octavio. Itinerações e malhas para pensar os itinerários de cuidado. A propósito de Tim Ingold. Sociol. Antropol, v. 4, n. 2, pp. 327-350, 2014.

BONET, Octavio. A sociedade do espanto? vírus, emaranhados e vidas. BVPS - Blog da Biblioteca Virtual do Pensamento Social: Pandemia, cultura e sociedade, 01/06/2020. Disponível em: https://blogbvps.wordpress.com/2020/06/01/a-sociedade-do-espanto-virus-emaranhados-e-vidas-por-octavio-bonet/. Acessado em: 10 maio 2021.

BONET, Octavio. A sociedade do espanto? vírus, emaranhados e vidas. BVPS - Blog da Biblioteca Virtual do Pensamento Social: Pandemia, cultura e sociedade, 01/06/2020. Disponível em: https://blogbvps.wordpress.com/2020/06/01/a-sociedade-do-espanto-virus-emaranhados-e-vidas-por-octavio-bonet/. Acessado em: 10 maio 2021.

CSORDAS, Thomas. A corporeidade como um paradigma para a antropologia. In: CSORDAS, Thomas. Corpo, signicado, cura. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.

DAS, Veena. Encarando a Covid-19: Meu lugar sem esperança ou desespero. Dilemas: Revista de Estudos de Conito e Controle Social - Reexões na Pandemia, Texto 26, pp. 1-8, 2020.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, v. 5, pp. 7-41, 1995.

HINE, Christine. Virtual Ethnography. London: Sage, 2000.

HINE, Christine; PARREIRAS, Carolina; LINS, Beatriz Accioly. A internet 3E: uma internet incorporada, corporicada e cotidiana. Cadernos de Campo, v. 29, n. 2, pp. 1-42, 2020.

INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, v. 18, n. 37, pp. 25-44, 2012.

KAUFMANN, Jean-Claude. A entrevista compreensiva: um guia para pesquisa de campo. Petrópolis/RJ: Vozes; Maceió/AL: Edufal, 2013.

KELLY, Ann H.; KECK, Fédéric; LYNTERIS, Christos. The Anthropology of Epidemics. London, New York: Routledge, 2019.

KELLY, Ann H.; KECK, Fédéric; LYNTERIS, Christos. The Anthropology of Epidemics. London, New York: Routledge, 2019.

KLEINMAN, Arthur. Concepts and a model for the comparison of medical systems as cultural systems. Social Science and Medicine, vol. 12, pp. 85-93, 1978.

LAPLANTINE, François. Antropologia da Doença. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

LANGDON, Esther Jean. A Doença como Experiência: O Papel da Narrativa na Construção Sociocultural da Doença. Etnográfica, v. 5, n. 2, pp. 241-260, 2001.

LANGDON, Esther Jean. Os diálogos da antropologia com a saúde: contribuições para as políticas públicas. Ciênc. saúde coletiva, vol. 19, n. 4, pp. 1019-1029, 2014.

MALUF, Sônia Weidner. Antropologia em tempo real: urgências etnográcas na pandemia. Aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Antropologia UFAL, 2020. Disponível em: https://ics.ufal.br/pos-graduacao/mestrado-em-antropologia/institucional/eventos/aula-inaugural-2020-profa-sonia-maluf. Acessado em: 03 mar.

MALUF, Sônia Weidner. Janelas sobre a cidade pandêmica: desigualdades, políticas e resistências. Revista TOMO, v. 38, pp. 251-285, 2021.

MATTINGLY, Cheryl. The Concept of Therapeutic Emplotment. Social Science and Medicine, v. 38, n. 6, pp. 81-822, 1994.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. A antropologia contribui para pensar e fazer saúde. In:

NEVES, Ednalva Maciel; LONGHI, Marcia Reis; FRANCH, Mônica (Org.). Antropologia da saúde: Ensaios em políticas da vida e cidadania. Brasília: ABA, 2018. pp. 7-14.

RABELO, Míriam Cristina Marcilio; ALVES, Paulo César Borges. Signicações e metáforas na experiência da enfermidade. In: RABELO, Miriam Cristina Marcilio et al., (Org.). Experiência de doença e narrativa. Rio de Janeiro:. Fiocruz, 1999, pp. 171-185.

ROJAS-NAVARRO, Sebastián; ENERGICI, María-Alejandra; SCHONGUT-GROLLMUS, Nicolás;ALARCÓN-ARCOS, Samanta. Im-posibilidades del cuidado: reconstrucciones del cuidar enla pandemia de la covid-19 a partir de la experiencia de mujeres en Chile. Antipod. Rev.Antropol. Arqueol, n. 45, pp. 101-123, 2021.

SPINK, Mary Jane Paris. Fique em casa: a gestão do risco em contextos de incerteza. Psicologia & Sociedade, v. 32, 2020. Disponível em: https://-doi.org/10.1590/1807-0310/2020v32239826. Acessado em: 10 abr. 2021.

UCHÔA, Elizabeth; VIDAL, Jean Michel. Antropologia médica: elementos conceituais e metodológicos para uma abordagem da saúde e da doença. Cad. saúde pública; v. 10, n.4, pp. 497-504, 1994.

VÍCTORA, Ceres. Sofrimento social e a corporicação do mundo: contribuições a partir da antropologia. RECIIS, v.5, n.4, pp. 3-13, 2011.

Publicado

2022-06-28

Cómo citar

REIS, Geissy; FRANCH, Mónica. Del nombre a la cosa misma: el Covid-19 como experiencia vivida por mujeres con domicilio en João Pessoa (Brasil) - el caso de Cristina. Pós - Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 26–40, 2022. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/revistapos/article/view/43810. Acesso em: 16 feb. 2025.