Cultura
Aventuras e desventuras de um conceito
Palabras clave:
Cultura, Antropologia, Pós-modernidade, CiberespaçoResumen
Este artigo pretende discutir, brevemente, o conceito de cultura tal como é visto por correntes antropológicas contemporâneas, buscando entender os porquês do desgaste
sofrido por este termo e as novas posturas acadêmicas que fazem a sua crítica de forma a reabilitá-lo como instrumento válido para a pesquisa antropológica. Discutir-se-á, por
fim, a recente aplicação do conceito de “cultura” na análise das ciberespacialidades.
Descargas
Citas
APPADURAI, A. Disjunção e Diferença na Economia Cultural Global.
In: FEATHERSTONE, M. (Org.). Cultura Global. Nacionalismo,
Globalização e Modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994.
BARTH, F. O Guru, o Iniciador e Outras Variações Antropológicas. Rio de
Janeiro: Contra Capa, 2000.
BHABHA, H. O Local da Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1994-2001.
BLOGGER. O que é? Disponível em: <http://blogger.globo.com/br/about.
jsp>. Acesso em: 12 dez. 2004.
BRIANS, P. Study Guide Study Guide for William Gibson: Neuromancer
(1984), 1994-2003. Disponível em:
science_fiction/neuromancer.html> . Acesso em: 02 dez. 2004.
CALDEIRA, Teresa P. do R. A presença do autor e a pós-modernidade em
antropologia. Novos Estudos CEBRAP, nº 21. p. 133-57, 1988.
CLIFFORD, J. A Experiência Etnográfica. Antropologia e Literatura no
Século XX. Rio de Janeiro: UFRJ, 1998.
CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, 2002.
DAVIS, Natalie Zemon. Las formas de la historia social. Traducción de M.
Ferrandis Garrayo. Historia Social, nº 10, primavera-verano, 177-82, 1991.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs. Capitalismo e
esquizofrenia. Trad. Peter Pál Pelbart e Janice Caiafa. São Paulo: Ed. 34,
v. 5, 1997. (Col. Trans).
FOUCAULT, M. O que é um autor? Lisboa: Vegas, 1992.
GEERTZ, C. Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
GINZBURG, C. O inquisidor como antropólogo: uma analogia e as suas
implicações. In ________. A micro-história e outros ensaios. Lisboa:
Difel, 1989.
GOOGLE. Disponível em: <http://www.google.com>. Acesso em: 25 nov.
HANNERZ, U. Fluxos, Fronteiras, Híbridos: Palavras-Chave da Antropologia
Transnacional. Mana, 3 (1), 1997.
IPENET DO BRASIL. 10% da população mundial está online. Disponível
em: <http://www.ipenet.com.br/site/ noticiasComp.php?noticia=
&pagina=11>. Acesso em: 29 jan. 2005.
KUPER, A. Cultura: a Visão dos Antropólogos. Bauru: EDUSC, 2002.
LEMOS, A. Apropriação, desvio e despesa na cibercultura. In: MARTINS,
F. M.; SILVA, J. M. da. A genealogia do virtual. Comunicação, cultura e
tecnologias do imaginário. Porto Alegre : Sulina, 2004.
LEVY, P. @rchipress. Comment l’intelligence collective peut surgir sur
le Net. Entretien avec Pierre Lévy, 1998. Disponível em:
archipress.org/press/levy.htm>. Acessado em: 21 nov. 2004.
MARCUS, G.; FISHER, M. Anthropology as Cultural Critique. An
Experimental Moment in the Human Sciences. Chicago: The University of
Chicago Press, 1986.
MARCUS, G. Identidades Passadas, Presentes e Emergentes: Requisitos para
Etnografias sobre a Modernidade no Final do Século XX ao Nível Mundial.
Revista de Antropologia, 34. São Paulo, 1991.
SAHLINS, M. O ‘Pessimismo Sentimental’ e a Experiência Etnográfica: Por
Que a Cultura Não é um Objeto em Vias de Extinção. In: Mana, 3 (1),
SAID, E. Orientalismo. O Oriente como Invenção do Ocidente. São Paulo:
Companhia das Letras, 1996.
SOUZA, J; ÖELZE, B. (org.). Simmel e a modernidade. Brasília: EDUNB,
SOARES, L. E. O Rigor da Indisciplina: Ensaios de Antropologia
Interpretativa. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
TRUCCO, V. Flashs da vida na tela do computador. Disponível em: <http://www.b-log.net/poplogs/mat2. htm>. Acesso em: 12 dez. 2004.
VELHO, O. Besta-Fera. Recriação do Mundo. Rio de Janeiro: Relume-
Dumará, 1995.
WOLF, E. Antropologia e poder. Contribuições de Eric Wolf. In: FELDMANBIANCO,
B.; RIBEIRO, G. L. (orgs.). Brasília: EDUNB, 2003.