A QUIMBANDA COMO FUNDACIÓN

RE-CONSIDERACIONES Y RESCATE DE LA TRADICIÓN BANTO

Autores/as

  • Ararê Calia Universidade Paulista - UNIP

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v8i2.54033

Palabras clave:

Quimbanda. Revisão Histórica. Tradição Banto.

Resumen

Por lo que podemos ver, históricamente, cuando miramos libros, artículos e investigaciones sobre la formación de la Umbanda, Quimbanda parece haber "surgido" a través de una oposición, evidenciada por una porción de umbandistas cooptados por los intereses culturales, ideológicos y sociales. y la efervescencia política de un período específico de la sociedad brasileña, teniendo como base la fuerza de los cultos que lo precedieron. ¿Pero qué es la quimbanda? Nuestro objetivo fue tratar de entender la quimbanda como una de las tradiciones o influencias que llevaron al surgimiento no sólo de la umbanda -y no sólo como una práctica que refleja su contraparte maligna-, sino también de las formaciones religiosas que la precedieron y le dieron bases, reafirmándolo como uno de los fundamentos primigenios. En definitiva, sugerimos no vincular más a Quimbanda con el diablo o la tríada idólatra-demoníaco-fetichista. Tampoco utiliza, única y necesariamente, el campo de formación de la Umbanda para explicar su surgimiento. Quimbanda es un sacerdocio. Es una práctica curativa y una forma de vivir, en su sentido más original, amplio y comunitario. Fue ella quien sentó las bases para la formación de la sociedad y las bases para la formación de las religiones matrices afroindígenas desde el principio en nuestra sociedad.

Descargas

Citas

BRAGA, L. Umbanda Magia Branca e Quimbanda Magia Negra. 11. ed. Rio de Janeiro [s.n.], 1942/1957.

BROWN, D. Umbanda: religion and politics in urban Brazil. Michigan: University of Michigan Press, 1986.

CACCIATORE, O. G. Dicionário de Cultos Afro-Brasileiros: com origem das palavras. Rio de Janeiro: Forense - Universitária, Instituto Estadual do Livro, 1977.

CALIA, A. D. Psicologia e Umbanda(s): a clínica, a formação e as possíveis interlocuções de saberes. 2024. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 601f., 2024.

CARVALHO, J. B. B.; BAIRRÃO, J. F. M. H. “Umbanda e quimbanda: alternativa negra à moral branca”. Psicologia USP, v. 30, p. e180093, 2019.

CASTRO, Y. P. de. Camões com Dendê: o português do Brasil e os falares afrobrasileiros. Rio de Janeiro, RJ: Topbooks. 2022.

COSTA, J. F. História da Psiquiatria no Brasil: um corte ideológico. 5ª ed. rev. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.

COSTA, H. S. C. da. Umbanda, uma religião sincrética e brasileira, 2013. Tese. (Doutorado em Ciências da Religião). Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2013, 175 f.

CUMINO, A. História da Umbanda: uma religião brasileira. São Paulo: Madras, 2011.

DANDARA e LIGIÉRO, Z. Iniciação à umbanda. 1. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.

FILHO, M. A. S. “Chega de Estultice – estudo etimológico das palavras Umbanda e Kimbanda | Parte 3”, Revista Senso, 2017. Disponível em: https://revistasenso.com.br/umbanda-e-kimbanda/chega-de-estultice-estudo-etimologico-das-palavras-umbanda-e-kimbanda-parte-3/.

FILHO, M. A. S. Religião Afro-Brasileira: breve estudo sobre as religiões importadas da África. São Paulo: Lafonte, 2021.

FONTENELLE, A. Exu. São Paulo: Parfizal, 1951/2018.

FOUCAULT, M. História da Loucura: na idade clássica. Trad. José Teixeira Coelho Neto, São Paulo: Perspectiva, 9.ª ed., 1961/2010.

GIUMBELLI, E. “O "baixo espiritismo" e a história dos cultos mediúnicos”. Horizontes Antropológicos, v. 9, n. 19, p. 247–281, 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-71832003000100011.

LOPES, N. Dicionário Banto do Brasil: repertório etimológico de vocábulos brasileiros originários do Centro, Sul, Leste e Sudoeste Africanos. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura. Centro Cultural José Bonifácio, 2012.

NEGRÃO, L. N. Entre a Cruz e a Encruzilhada: formação do campo umbandista em São Paulo. São Paulo: Edusp, 1996.

NEGRÃO, L. N. “Magia e religião na Umbanda”. Revista USP, (31), 76-89, 1996a. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i31. p. 76-89.

NOGUEIRA, G. D.; AZEVEDO, M. M. C. T. de; DIÉNE, A. A. L. “Tradição afrorreligiosa brasileira sob a releitura de iniciadas/os”. Revista Calundu, [S. l.], v. 5, n. 2021. DOI: 10.26512/revistacalundu.v5i2.41372. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/revistacalundu/article/view/41372. Acesso em: 27 set. 2022.

ORTIZ, R. A Morte Branca do Feiticeiro Negro: umbanda e sociedade brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1978/1999.

PARÉS, L. N. “O Mundo Atlântico e a Constituição da Hegemonia Nagô no Candomblé Baiano”. Revista Esboços, v. 17 n. 23, 2010. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7976.2010v17n23.

PARÉS, L. N. O Rei, o Pai e a Morte: a religião vodum na antiga costa dos escravos na África Ocidental. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

PEREIRA, N. M. Compêndio Narrativo do Peregrino da América. Lisboa Occidental: Na Officina de Manoel Fernandes da Costa, 1728.

PRANDI, R. “Referências Sociais das Religiões Afro-brasileiras: Sincretismo, Branqueamento, Africanização”. In CAROSO, C. e BACELAR, J. (orgs.). Faces da Tradição Afro-brasileira. Rio de Janeiro, Pallas, 1999, pp. 93-112.

RAMOS, A. O Negro Brasileiro: etnografia religiosa e psicanálise. 2ª ed. Recife: FUNDAJ, Editora Massangana, 1940/1988.

RODRIGUES, R. N. O Animismo Feitichista dos Negros Baianos. 2. ed. Salvador: P55 Edições, 1896/2014.

SÁ JUNIOR, M. T. de. “Do Kimbanda à Quimbanda: encontros e desencontros”. Revista Cantareira – Revista Eletrônica de História. Volume 1, Número 3, Ano 2, ago. 2004. Disponível em: https://www.historia.uff.br/cantareira/v3/.

SANTOS, B. de S. Construindo as Epistemologias do Sul: para um pensamento alternativo de alternativas. Antologia essencial. Volume I. Compilado por Maria Paula Meneses... [et al.]. - 1a ed. - Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2018.

SILVA, V. G. da. Candomblé e Umbanda: caminhos da devoção brasileira. 5ªed. São Paulo: Selo Negro, 2005.

SILVA, M. R. “O Espiritismo, a magia e as sete linhas de Umbanda: a religião e os "inquéritos" no jornalismo carioca da virada do século XX”. In: SOUZA, L. de. O Espiritismo, a magia e as sete linhas de umbanda. 3. ed. Rio de Janeiro: Fundamentos do Axé, 1933/2019, pp. 295-303.

VELHO, Y. M. A. Guerra de Orixá: um estudo de ritual e conflito. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.

VELHO, Y. M. A. Medo do Feitiço: relações entre poder e magia no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, Órgão Do Ministério Da Justiça, 1992.

Publicado

2025-02-02

Cómo citar

Calia, A. (2025). A QUIMBANDA COMO FUNDACIÓN: RE-CONSIDERACIONES Y RESCATE DE LA TRADICIÓN BANTO. Revista Calundu, 8(2), 122–146. https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v8i2.54033