Violência e Vingança: Exu na engrenagem dos ataques contra as religiosidades de matriz africana
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v5i1.38718Palabras clave:
Violência. Vingança. Religiosidade de matriz africana. Resistência.Resumen
O presente texto busca compreender a violência contra as religiosidades de matriz africana e afrodescendentes a partir da concepção de Exu e da maneira como a manipulação deste ‘ser’ responde as articulações da Igreja católica como demônio e como estratégia pelos descendentes dos africanos escravizados. Estratégias essas que, de alguma forma permaneceram entre nós como princípio religioso, de resistência e re-existência à violência da própria colonização e da discriminação, das quais são vítimas negros e praticantes dessas religiosidades.
Descargas
Citas
ABAÇÁ DE ZAZI, Comunidade Omolokô de Patrocínio (org.). Origem do Culto Omolokô. Patrocínio: [s. n., s. d.]. (Documento gentilmente cedido por Mãe Lídia de Nanã do Abassá de Oxalá, Uberlândia, MG).
ALVARENGA, Rogério de. Rei do Congo em Vila Rica. Contagem (MG): Edições Santa Clara, 2001. Disponível em: https://literariovirtual.blogspot.com/2012/09/chico-rei-entrevista-virtual.html.
AWOFÁ IFAGBENRÓ. Apostila Eridigolun. Uberlândia: CECORE, Centro Cultural Oré. Egé Ilê Ifá, [s. d.].
BASTIDE, Roger. As Religiões Africanas no Brasil. Contribuição a uma sociologia das interpenetrações de civilizações. São Paulo: Livraria Pioneira; Editora da USP, 1971.
BATAILLE, Georges. Teoria da Religião. São Paulo: Ática, 1993 (Original publicado em 1948).
BERKENBROCK, Volney J. A Experiência dos Orixás: um estudo sobre a experiência religiosa no candomblé. Petrópolis, Editora Vozes, 1995.
BÍBLIA. Português. “Apocalipse”, capítulo 13, versículos 11-15. São Paulo: Edições Paulinas 1982.
BOAHEN, Albert Adu (ed.). História Geral da África, VII: África sob dominação colonial, 1880-1935. 2. ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010. 1040 p. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000065575_por.
CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia. Rio de Janeiro: Edições de Ouro; Tecnoprint Gráfica Editora, 1948. 191 p.
GIRARD, Rene. O Bode Expiatório e Deus. Covilhã: Lusofia Press, 2008. Disponível em: http://www.lusosofia.net/textos/girard_rene_o_bode_expiatorio_e_deus.pdf. Acesso em: 15 mai. 2019.
GUINETO, Almir. Caxambu. Rio de Janeiro: RGE, 1986. Composição em parceria com Bidubi, Jorge Neguinho, Zé Lobo e Élcio do Pagode publicada no LP Almir Guineto.
GYASI, Yaa. O caminho de casa. São Paulo: Rocco 2017.
JONATHAN. Oriki de Exú. Blog Portal Meu Orixá. 7 ago. 2012. Disponível em: https://meuorixa.wordpress.com/2012/08/07/oriki-de-exu/. Acesso em: 25 nov. 2019.
LOPES, Sandra. Cordel do Chico Rei. Rio de Janeiro: Zit, 2015.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2008.
MBEMBE, Achille. “Necropolítica”. Arte & Ensaios, n. 32 – dezembro, 2016. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/8993. Acesso em: 28 abril de 2020.
MEDINA, Gabriel. “Cartografia dos saberes colonizados: Los vacíos de verdade”. Revista Segurança Urbana e Juventude, v.1, n.2, 2008. Disponível em https://periodicos.fclar.unesp.br/seguranca/article/view/1651. Acesso em: 25 fev. 2020.
O CASO Evandro. Produzido por Ivan Mizanzuk. Produtora AntiCast. 31 out. 2018 - 10 nov. 2020. Podcast Projeto Humanos. 36 arquivos de áudio em formato digital. Disponível em: https://www.projetohumanos.com.br/temporada/o-caso-evandro/.
OXALÁ, Adilson de. Igbadu: A Cabaça da Existência. São Paulo: Pallas, 2018.
PRANDI. Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
PONTOS de Exu: Diversas cantigas (Pontos Cantados) para os Exus. Jundiaí: Giras de Umbanda. Disponível em: https://www.girasdeumbanda.com.br/materia/235/pontos-de-exu.html. Acesso em: 10 nov. 2019.
RAMOS, Arthur. As Culturas Negras no Novo Mundo: o negro brasileiro III. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1947.
REDIKER, Marcus. Navio Negreiro: uma história humana. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
ROSAS, Tiago. A natureza dos demônios – agentes da maldade no mundo espiritual. Gospel Prime, 18 jan. 2019. Disponível em https://www.gospelprime.com.br/a-natureza-dos-demonios-agentes-da-maldade-no-mundo-espiritual/. Acesso em: 29 fev. 2020.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
SANTOS, Rafael José dos. “Caminhos da literatura ioruba no Brasil: oralidade, escrita e narrativas virtuais”. Revista Antares: Letras e Humanidades, vol. 8, n. 16 – julho/dezembro, 2016. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/4754. Acesso em: 01 mar. 2020.
SAYÃO, Luiz. O Problema do Mal no Antigo Testamento: o caso de Habacuque. São Paulo: Hagnus, 2012.
SOUZA - TITA, Maria José de; SENNA, Ronaldo. A Remissão de Lúcifer: o resgate e a ressignificação em diferentes contextos afro-brasileiros. Feira de Santana: Editora UEFS, 2002.
TANAKA, Béatrice. A História de Chico Rei. São Paulo: SM editora, 2010.
VASCONCELOS, Agripa. Chico Rei, Romance do Ciclo da Escravidão nas Minas Gerais. Belo Horizonte: Itatiaia, 1966.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista Calundu
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution ( https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ ) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o encerramento do processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
