Acontecimento-Èá¹£ù: a circularidade como trânsito contra colonialista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v4i2.34752

Palavras-chave:

contra colonialismo, Filosofia nagô, Èá¹£ù, encruzilhada

Resumo

Este ensaio, em diálogo com a filosofia nagô, propõe a circularidade como um trânsito contra colonialista, fundamentado em Èá¹£ù Ẹnugbárijá» ”“ a boca que tudo come. Tal fundamento articula-se com o paradigma da pluriversalidade, com a diáspora e com a ancestralidade africana para orientar os princípios de um acontecimento dinâmico de vitalidade: o acontecimento-Èá¹£ù. Um acontecimento que interage com as diversas formas de vidas produzindo uma encruzilhada filosófica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luís Thiago Freire Dantas, UERJ

Professor de Filosofia da Educação da UERJ. Doutor e mestre em Filosofia pela UFPR. Especialista em Educação das Relações Étnico-Raciais NEAB-UFPR. Licenciado em Filosofia pela UFS.

Referências

BRAH, Avtar. Cartografías de la Diáspora. Identidades em cuéstion. Madrid: Traficantes de Sueños, 2011.

BLUES, Baco Exu do. Èá¹£ù. São Paulo: 999, 2017.

DANTAS, Luís Thiago Freire. A filosofia nagô e a temporalidade da vertigem. Odeere: Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade ”“ UESB. Vol. 3, n. 6, Julho ”“ Dezembro de 2018, pp. 120-132.

FLOR DO NASCIMENTO, Wanderson. Olojá: Entre encontros - Exu, o senhor do mercado. Das Questões, n.4, ago/set 2016, pp. 28- 39.

HALL, Stuart. Quem precisa da Identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e Diferença. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.

HEGEL, Friederich. Lectures on the Philosophy of History. London: York Street, 1857.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2017.

MALOMALLO, Bas’ilelle. Epistemologia Do Ntu: Ubuntu, Bisoidade, Macumba, Batuque E “X” Africana. In: SOUZA, Elio Ferreira de; et. al (Orgs.). História e cultura afrodescendente. Teresina: FUESPI, 2018, pp. 561-574.

MACHADO, Vanda. Pele da cor da noite. Salvador: UFBA, 2013.

MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. São Paulo: n-1 edições, 2019.

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

OLIVEIRA, Eduardo David. Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da educação. Curitiba: 2007.

RAMOSE, Mogobe. Sobre a legitimidade e o estudo de filosofia africana. Ensaios Filosóficos. Volume IV, outubro, p. 6-25.

RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Ed. Mórula, 2019.

SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos: modos e significação. Brasília: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa ”“ INCTI, 2015.

SODRÉ, Muniz. Claros e Escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2015, p. 191.

SODRÉ, Muniz. Pensar Nagô. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2017.

SOMÉ, Sobonfu. O espírito da intimidade: ensinamentos ancestrais africanos sobre relacionamentos. São Paulo: Odysseus Editora, 2007.

Downloads

Publicado

2021-01-04

Como Citar

Freire Dantas, L. T. (2021). Acontecimento-Èá¹£ù: a circularidade como trânsito contra colonialista . Revista Calundu, 4(2), 20. https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v4i2.34752