Lo Puro y lo Híbrido: el juego de alteridades en la formación figurativa de la umbanda blanca

Autores/as

  • Cristina Britto Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v3i1.25240

Palabras clave:

Umbanda Pura. Identidad. Pureza.

Resumen

Este estudio busca comprender la complejidad de la formación de la identitad del campo umbandista y percibir cómo, a través Del juego de alteridades, esta se fue forjando, siempre intentando vencer la visión estigmatizada de las tradiciones religiosas que la influenciaron. También se propone investigar cómo algunos discursos esencialistas de representantes del candomblé, kardecismo y catolicismo influencian la constitución de la autoimagen umbandista, siempre impulsada ambiguamente por la cuestión del purismo y de la mezcla (hibridación). Concebida genéricamente por estas tradiciones como una secta rudimentaria, amoral y basada en la apropiación superficial y ilícita del panteón de otros cultos (demonización de los santos católicos y blanqueamiento de los orichas), la Umbanda busco salir de La marginalidad y reclamar el status de auténtica religión nacional, por medio de diversas estrategias de construcción de una identidad propia en busca de reconocimiento y difusión social.

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Biografía del autor/a

Cristina Britto, Universidade de Brasília

Mestre em História pela Universidade de Brasília.

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Publicado

2019-06-20

Cómo citar

Britto, C. (2019). Lo Puro y lo Híbrido: el juego de alteridades en la formación figurativa de la umbanda blanca. Revista Calundu, 3(1), 29. https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v3i1.25240