A arte de vestir os igbás: a continuidade da expressão simbólica religiosa dos orixás no aìyé
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v8i1.50840Palavras-chave:
assentamentos, igbás, vestes, instalações, vestimentas igbásResumo
O presente artigo se dispõe a demonstrar a importância dos igbás (assentamento que representa cada uma das divindades assentados na diáspora brasileira) e de suas vestes presentes no candomblé nàgô-ketu e nas religiões tradicionais africanas iyorùbá Isèsè Esin Òrìṣà Ibìlè, e ainda, sua importância no rito e cultivo da devoção aos deuses africanos e aos ancestrais veneráveis. Partimos de pressupostos que os igbás e suas vestes possuem grande teor simbólico e cultural, a partir de seu cultivo, veneração, oferendas, produção e confecção de peças vestíveis para adorná-lo, com o intuito de representação simbólica das divindades cultuadas nos templos/terreiros nàgô-ketu presentes no Brasil e no Isèsè Esin Òrìṣà Ibìlè oriundo da Nigéria.
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