Pandemia e saúde: a experiência do Ilê Axé T’oju Labá Lè Si Kán
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v6i2.46433Palavras-chave:
Pandemia, Terreiro, Saúde, Religiões Afro-brasileirasResumo
Este texto de caráter ensaístico pretende abordar as práticas voltadas à saúde durante o período da pandemia da COVID-19, a partir da experiência do Ilê Axé T’Oju Labá Lè Sin Kan, em Brasília – DF. A saúde na concepção das religiões afro-brasileiras envolve uma construção complexa e dinâmica forjada a partir de uma cosmopercepção vivenciada por essas comunidades em que a saúde mental, física e espiritual estão intimamente imbricadas umas às outras, conceito esse que se diferencia da caracterização estanque da racionalidade ocidental. Essa experiência servirá também como base para a reflexão sobre o papel das entidades e Orixás na preservação e implementação da saúde a partir de suas agências, assim como de suas características e de suas histórias – Itãns e Orikis, que contribuem para o entendimento da complexidade da dinâmica que envolve a saúde.
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