A TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE E A EDUCAÇÃO PARA A FORMAÇÃO HUMANA: PONTUAÇÕES PARA SE REPENSAR OS PROCESSOS FORMATIVOS NA PERSPECTIVA EMANCIPATÓRIA
DOI :
https://doi.org/10.26512/resafe.v0i29.21006Mots-clés :
Teoria Crítica, Educação, Formação, EmancipaçãoRésumé
As análises elaboradas pelos pensadores frankfurtianos Adorno e Horkheimer, a partir da obra “Dialética do Esclarecimento” (1985), com referência à promessa de iluminação da razão, que, contraditoriamente, transformou-se em um malogro, em virtude de as relações entre os homens em sociedade pautarem-se pelo viés da racionalidade científico-instrumental, levaram o presente texto a deter-se em três objetivos específicos. Primeiramente, ele procura trazer à tona alguns elementos fundamentais contidos na obra acima aludida, os quais possibilitam o entendimento de que a limitação da filosofia pela sua rendição à ciência se deve, principalmente, à fragilização da capacidade reflexiva. Em segundo lugar, busca fazer uma aproximação aos conceitos de educação, formação e experiência formativa, tentando, simultaneamente, apreender os nexos que conduziram à ruptura, na modernidade, entre sujeito e objeto, universal e particular, teoria e práxis. Em terceiro e último lugar, põe em relevo os desafios postos à educação contemporânea no que concerne à premência de ela recuperar o processo formativo, mediante o desenvolvimento de uma educação para a experiência, por conseguinte, para a emancipação.
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