QUEM É X LEITOR X? LEITURA E POSICIONAMENTO DE GÊNERO

Autores/as

  • Débora de Carvalho Figueiredo Universidade Federal de Santa Catarina

Palabras clave:

Leitura;, Gênero Social;, Discurso Publicitário

Resumen

Da perspectiva da Análise Crítica do Discurso, as práticas sociais e discursivas sustentam-se mutuamente, i.e., a linguagem é tanto fonte quanto receptora de processos discursivos, sociais e ideológicos mais amplos. O discurso é também uma faceta das relações de gênero e da formação de identidades nas sociedades modernas. Ao ler um texto, a/o leitor/a pode aceitar os significados e convenções nele contidos como parte do senso comum, ou problematizá-los. Neste trabalho proponho que o ensino de línguas estimule e encoraje uma visão mais crítica das práticas discursivas, de forma a equipar as/os aprendizes com ferramentas teóricas e analíticas que lhes permitam interagir criticamente com os textos que consomem. Para tanto, analiso um anúncio publicitário como sugestão de como as/os professoras/es de línguas podem introduzir em suas salas de aula uma discussão de papéis, relações e identidades de gênero, estimulando assim uma melhor compreensão de como o gênero é construído, representado e mediado através da linguagem

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Débora de Carvalho Figueiredo, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (1990), mestrado em Letras e Linguística Aplicada(Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995) e doutorado em Letras e Linguística Aplicada (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000). Tem artigos publicados em periódicos e livros nacionais e internacionais. Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Lingüística Aplicada e ensino de LE, atuando principalmente na área de Análise Crítica do Discurso. 

Citas

ALTHUSSER, L. Essays in ideology. London: Verso, 1984.

BAGNO, M., STUBBS, M. e GAGNÉ, G. Língua materna: letramento, variação e ensino. São Paulo: Parábola, 2002.

CRANNY-FRANCIS, A. et al (Eds.) Gender studies: Terms and debates. London: Palgrave/Macmillan, 2003.


BARTON, D., HAMILTON, M., and IVANIC, R. (Eds.). Situated literacies. London: Routledge, 1999.

DIÁRIO CATARINENSE, 25/03/2003, p. 7.

FAIRCLOUGH, N. Language and power. London: Longman, 1989.

___________. Discourse and social change. Cambridge: Polity Press, 1992.

___________. Critical discourse analysis. Harlow: Longman, 1995.


GEE, J. Social linguistics and literacies: Ideologies in discourses. Basingstoke: The Falmer Press, 1990.

HOYE, M. On the surface of discourse. London: Allen & Unwin, 1983.


KRESS, G. Learning to write (2nd edition) London: Routledge, 1994. KRESS, G. Before writing: Rethinking the paths to literacy. Routledge: London, 1997.

MARTIN, J.; VEEL, R. (Eds.) Reading science. Routledge: London, 1998.

MILLS, S. Feminist stylistics. London: Routledge, 1995.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

Cómo citar

FIGUEIREDO, Débora de Carvalho. QUEM É X LEITOR X? LEITURA E POSICIONAMENTO DE GÊNERO. Discurso em Cena, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 19–30, 2018. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/redcen/article/view/7049. Acesso em: 27 may. 2024.