A DANÇA DIVINIZADA DOS ORIXÁS
DOI:
https://doi.org/10.26512/2358-82842021e40987Palabras clave:
dance; orixá; aestheticResumen
Neste artigo abordamos a perspectiva estética do culto aos orixás dos candomblés, a partir de um aspecto específico que o envolve: a dança. Ao se comunicarem com a comunidade de terreiro, estas divindades dançam ao som dos atabaques. Cada orixá tem seu jeito de dançar que também se adapta ao corpo do filho ou filha através do qual se manifesta. Esse jeito está ligado às suas qualidades, seus mitos, aos elementos da natureza. Isto por si só nos indica um caminho estético possível, que dizer de deuses que dançam? No entanto, tais danças têm sido ‘traduzidas’ para o palco através de releituras artísticas, assim como têm influenciado a conformação do que costumamos chamar de danças afro-brasileiras. Pretendemos explorar, portanto, tanto esse trânsito entre o sagrado e o artístico, quanto o sentido filosófico desse aspecto estético do candomblé, visto que para esta prática a beleza é um atributo importante, próprio do sagrado, próprio da vida.
Descargas
Citas
AZEVEDO, Paulo Ormindo (2011). Recôncavo: território, urbanização e arquitetura. Salvador: EDUFBA.
Bastos, Abguar. (1979). Os cultos mágicos-religiosos no Brasil: Xangô, Candomblé, Parà: Os aparatos, os cerimoniais, as alfaias, os feitiços. São Paulo: Editora Hucitec
BASTOS, Beatriz Borges, RIBEIRO, Débora Menezes, FERREIRA, Elizia Cristina.(2019) “AnDanças: o movimento corporal do pensamento”. in: LIMA, Adriana dos Santos Marmori, SANTOS, Ana Cristina de Mendença, SOBREIRA, Gerusa Crus (org). Ecologia de saberes na universidade. Salvador: EDUNEB:113-134.
FERREIRA, Elizia Cristina. (2017) “Umbigo do mundo – subjetividade, arte e tempo”. In: Ensaios Filosóficos, Volume XV: 127-142
FERREIRA. Antonio Marcos (2011). A dança dos Orixás como possibilidade de preparação e formação do bailarino/ator: a partir da perspectiva de Augusto Omolu. Dissertação (Mestrado). Programa de pós-graduação em Artes (PPGArtes) Universidade Federal de Uberlândia.
FREIRE, Ida Mara (2011). “Ação política e afirmativa: dança e corpo no discurso educacional sul-africano pós-apartheid”. In: Revista O Teatro Transcende do Departamento de Artes – CCE da FURB – Blumenau, v. 16, n. 2, p. 30-42, 2011.
FREIRE, Ida Mara (2015). “Toyi-Toyi: a dança de uma nação e a noção de liberdade em Merleau-Ponty”. In: SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas, MÜLLER, Marcos José. (org). Merleau-Ponty em Florianópolis. Porto Alegre: Editora Fi: 37-55.
LIGIERO, Zeca (2011). Corpo a corpo estudos das performances brasileiras. Rio de Janeiro: Garamond.
LARA. Larissa Michelle (2000). “Danças de Orixás e educação física: delineando perspectivas a partir dos rituais de candomblé”. Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 11, n. 1: 59-67.
MARTINS, Suzane Maria Coelho (2008) A dança de Yemanjá Ogunté sob a perspectiva estética do corpo – Salvador: EGBA.
PAIXÃO, Maria de Lurdes da (2009). Re-elaborações estéticas da dança negra brasileira na contemporaneidade: análise das diferenças e similitudes na concepção coreográfica do Balé Folclórico da Bahia e do Grupo Grial de Dança. Tese (doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes. Campinas.
PEREIRA. Dayana Gomes (2014). Dança negra: Corpo, memórias e performances. Projeto de Pesquisa para o Programa de Mestrado Interdisciplinar em Performances Culturais EMAC/UFG. GOIÂNIA.
SABINO, Jorge; LODY, Raul (2011). Danças de matriz africana, antropologia do movimento. Rio de Janeiro: Pallas Editora.
SILVA, Renata de Lima (2010). Corpo Limiar e Encruzilhadas: a dança no contexto da cultura negra. VI Congresso da ABRACE: 1-14
SILVA, Renata de Lima (2012). “A potência artística do corpo na capoeira angola”. Revista do Lume – Núcleo interdisciplinar de pesquisas teatrais da Unicamp: 1-14
PASSOS, Marlon Marcos Vieira (2008). Maria Bethânia: os mitos de um Orixá nos ritos de uma estrela. Dissertação. UFBA, Salvador.
RABELO, Miriam C (2014). Enredos, feituras e modos de cuidado: dimensões da vida e da convivência no candomblé. Salvador, EDUFBA.
ROLNIK, Suely (2014). Cartografia sentimental; transformações contemporâneas do desejo. 2ed. Porto Alegre: Sulina; Editora da UFRGS,
SANTOS. Inaicyra Falcão (2009). “Dança e pluralidade cultural: corpo e ancestralidade”. Revista Múltiplas Leituras, v.2, n. 1, p. 31-38.
VELOSO, Caetano. Milagres do povo. Transa. 1972. Londres: Chappel’s Recording Studios.
VERGER, Pierre Fatumbi (2002) Orixás deuses iorubás na África e no Novo Mundo. 6ed. Tradução Maria Aparecida da Nóbrega. Salvador: Corrupio.
THOMPSON, Roberts Farris (2011). Flash of the spirit: arte e filosofia Africana e afro-americana. Tradução de Tuca Magalhães. São Paulo, Museu Afro-Brasil.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Brasileña de Filosofía de la Religión
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.