Conhecimento, Filosofia e Mística
DOI:
https://doi.org/10.26512/2358-82842019e28869Palabras clave:
experiências místicas; conhecimento; William Payne Alston.Resumen
Este artigo tem por objetivo defender a possibilidade de as experiências místicas cristãs serem fonte de conhecimento, baseado na epistemologia de William Payne Alston (1921-2009). Parte-se do conceito de conhecimento como “crença verdadeira e justificada” e, no espírito de um pluralismo epistemológico contemporâneo, procura-se enfraquecer aquele conceito por meio de concepções abrangentes acerca da verdade e da justificação espistêmica. Ambas essas concepções são formadas sobre interpretações à s abordagens alstonianas do realismo alético e das práticas doxásticas. Alguns exemplos de relatos de experiências místicas são apresentados, a fim elucidar os conceitos supramencionados. O artigo conclui que as crenças produzidas sob a prática doxástica mística cristã tenderão a ser tanto mais conhecimento, quanto mais epistemicamente justificadas forem elas. Isso significa que a prática em questão terá de satisfazer aos seguintes critérios: 1) enraizamento psicossocial; 2) coerência interna e externa; e 3) auto-apoio significativo.
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