A METAPSICOLOGIA DAS EMOÇÕES NO BUDISMO MEDIEVAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/2358-82842022e44278

Palavras-chave:

Budismo, Emocoes, Impermanencia, Medieval

Resumo

Este artigo aborda a metapsicologia das emoções no Budismo Medieval. O objetivo geral é sustentar a hipótese de que o lugar e a função das emoções sofrem um deslocamento com a recepção medieval dos ensinamentos budistas. Se em um primeiro momento, em suas origens, o Budismo entende que as emoções são algo a ser controlado, manipulado ou mesmo evitado, durante a Idade Média elas se tornam uma ferramenta para o cultivo da atenção para uma das mais importantes marcas da existência, qual seja: a impermanência. Para atingir esse objetivo, percorre-se o seguinte roteiro: (i) incialmente, identifica-se, no vocabulário budista originário, quais são termos que mais se aproximam do conceito de emoção; (ii) em seguida, apresenta-se o lugar das emoções na origem do Budismo Indiano; (iii) por fim, explora-se a função das emoções no Budismo Medieval, desde o diálogo com as filosofias chinesas e a literatura japonesa, enfatizando a tradição Mahayana.

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Biografia do Autor

Luiz Fernando Fontes-Teixeira, UNIFESP

Psicanalista. Doutor, Mestre e Licenciado em Filosofia. Atualmente, realiza pesquisa pós-doutoral na Universidade Federal de São Paulo. Membro do NUR — Núcleo de Pesquisas em Filosofia Islâmica, Judaica e Oriental.

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Publicado

2023-09-10

Como Citar

Fontes-Teixeira, L. F. (2023). A METAPSICOLOGIA DAS EMOÇÕES NO BUDISMO MEDIEVAL. Revista Brasileira De Filosofia Da Religião, 9(1), 72–83. https://doi.org/10.26512/2358-82842022e44278

Edição

Seção

Emoções e experiência religiosa