A DANÇA DIVINIZADA DOS ORIXÁS

Autores

  • Beatriz Borges Bastos Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Elizia Cristina Ferreira Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)

DOI:

https://doi.org/10.26512/2358-82842021e40987

Palavras-chave:

dance; orixá; aesthetic

Resumo

Neste artigo abordamos a perspectiva estética do culto aos orixás dos candomblés, a partir de um aspecto específico que o envolve: a dança. Ao se comunicarem com a comunidade de terreiro, estas divindades dançam ao som dos atabaques. Cada orixá tem seu jeito de dançar que também se adapta ao corpo do filho ou filha através do qual se manifesta. Esse jeito está ligado às suas qualidades, seus mitos, aos elementos da natureza. Isto por si só nos indica um caminho estético possível, que dizer de deuses que dançam? No entanto, tais danças têm sido ‘traduzidas’ para o palco através de releituras artísticas, assim como têm influenciado a conformação do que costumamos chamar de danças afro-brasileiras. Pretendemos explorar, portanto, tanto esse trânsito entre o sagrado e o artístico, quanto o sentido filosófico desse aspecto estético do candomblé, visto que para esta prática a beleza é um atributo importante, próprio do sagrado, próprio da vida.

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Publicado

2022-10-10

Como Citar

Borges Bastos, B., & Cristina Ferreira, E. . (2022). A DANÇA DIVINIZADA DOS ORIXÁS. Revista Brasileira De Filosofia Da Religião, 8(2), 57–71. https://doi.org/10.26512/2358-82842021e40987

Edição

Seção

Dossiê Religiosidade dos povos originários e afro-brasileiros