O CARMA E O PROBLEMA DO MAL: UMA RESPOSTA AOS CRÍTICOS
DOI:
https://doi.org/10.26512/2358-82842021e40165Resumo
Meu objetivo em “O Carma, a Reencarnação e o Problema do Mal” era estimular a discussão sobre o carma e a reencarnação como uma solução para o problema do sofrimento inocente no mundo. Como tal, agradeço a oportunidade de ouvir críticos como Chadha e Trakakis e estou feliz em tentar uma resposta. Em sua crítica, eles tentam me retratar como ignorante das muitas sutilezas e refinamentos precisos da filosofia do carma e, portanto, incapaz de julgá-la. Entretanto, como declarei em meu artigo original, meu propósito não é apresentar uma síntese historicamente baseada na doutrina do carma e da reencarnação, mas sim tentar, usando a interpretação mais caridosa possível e não estando rigidamente vinculado às tradições ou textos doutrinários, uma reconstrução ativa do melhor caso para uma teodiceia sistemática baseada no carma, a fim de ver se ela pode explicar com sucesso a origem do mal. Mas eu também sugeriria que, muitas vezes, há uma certa vantagem em ter uma perspectiva imparcial sobre um assunto, uma vez que alguém que está muito envolvido com o assunto pode falhar em atingir a objetividade sobre ele e estar sujeito à aceitação dogmática de doutrinas, mesmo quando elas desafiam o bom senso. Mas deixe o leitor decidir: apresentarei brevemente minhas reações às críticas deles às minhas seis principais objeções ao carma e a reencarnação.
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