Aspectos Éticos e Bioéticos da Assistência de Enfermagem no Transplante de Órgãos e Tecidos do Doador Cadáver

Auteurs-es

  • Benta Alves da Silva Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
  • Maria Angela Reppetto Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

DOI :

https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.26308

Mots-clés :

Enfermagem. Ética. Bioética. Transplantes de órgãos.

Résumé

O termo transplante de órgãos foi utilizado pela primeira vez por John Hunter em 1978. A partir da década de50 foram realizados várias séries de transplante renais em humanos, porém nenhuma droga foi utilizada para prevenir a rejeição. No Brasil, o professor Euclides de Jesus Zerbini realizou, em São Paulo, o primeiro transplante de coração, amparado no critério de morte encefálica do doador, porém não existia legislação sobre o tema. Entende-se que o legislador é estimulado pela evolução da ciência, que oferece aos juristas situações carentes de definição legal, e disso o primeiro transplante de coração culminou na elaboração deum suporte legal para a realização de futuros transplantes. Para assegurar os direitos dos doadores e transplantados foi criada a Lei n.9.434, de 4 fevereiro de 1997, que discorre sobre a disposição gratuita de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, para fins de transplante e tratamento. Essa lei alterada pela Lei n.10.211/2001, que traz relevantes modificações para o ordenamento jurídico. Os critérios diagnósticos de morte encefálica no Brasil são baseados na constatação clínica de coma aperceptivo e ausência de reflexos ou movimentos supra espinais, sendo excluídas situações de causa reversíveis. Tal achado deve ser respaldado por um exame complementar que demonstre ausência de atividade elétrica. Essa pesquisa teve como objetivo de descrever os aspectos éticos e bioéticos da assistência de enfermagem no transplante de órgãos e tecidos do doador cadáver.

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Bibliographies de l'auteur-e

Benta Alves da Silva, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo


Enfermeira Graduada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo/SP-Brasil.

Maria Angela Reppetto, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo


Orientadora. Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo/SP-Brasil.

Références

Almeida KC , Tipple AF , Bachion MM,Leite GR, Medeiros M.Doação de órgãos e bioética: construindo uma interface. Rev Bras Enferm2003;56(1):18-23.

Araújo MN, Massarollo MCKB. Conflitos éticos vivenciados por enfermeiros no processo de doação de órgãos. Acta Paul Enferm. 2014; 27(3):215-220.

Fonseca PN, Tavares CMM. O manejo das emoções dos coordenadores em transplantes na realização da entrevista familiar para doação de órgãos. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental.2015 especial 2: 39-44.

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Publié-e

2019-04-12

Comment citer

Silva, B. A. da, & Reppetto, M. A. (2019). Aspectos Éticos e Bioéticos da Assistência de Enfermagem no Transplante de Órgãos e Tecidos do Doador Cadáver. Revista Brasileira De Bioética, 14(edsup), 201. https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.26308

Numéro

Rubrique

Suplemento