Neurociência, livre-arbítrio e a possibilidade da discussão bioética

Autores/as

  • Francisco Hélio Cavalcante Félix Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.26679

Palabras clave:

Livre-arbítrio. Neurociência. Bioética. Filosofia da Ação.

Resumen

Durante o transcorrer do século XX e o começo do século XXI, a Bioética se fortaleceu e se consolidou como importante instrumento de análise de questões consideradas cruciais. Trata-se de um campo interdisciplinar que tangencia as Ciências, a Filosofia, o Direito, entre outras áreas. Tornouse elemento inescapável de discussões acerca de temas ligados ao ser humano, em sua interação com seus semelhantes e com o meio ambiente. A possibilidade de discussão acerca da Ética e da Bioética pressupõe, contudo, que este ser humano seja um sujeito dotado de autonomia e de capacidade de escolha. A própria caracterização do desrespeito aos Direitos Humanos depende da existência de um agente autônomo e responsável por seus atos. A crença na possibilidade dessa liberdade de ação é a regra para a maioria das pessoas. Alguns avanços da Neurociência, entretanto, parecem desafiar a noção comum de que o sujeito pode escolher, de modo consciente e livre, acerca de como e quando agir. 

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Biografía del autor/a

Francisco Hélio Cavalcante Félix, Universidade Federal do Ceará


Bacharel em Medicina pela Universidade Federal do Ceará ”“ UFC, Brasil; Bacharel em Direito pela Universidade
Federal do Ceará ”“ UFC, Brasil; Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará ”“ UFC, Brasil.

Citas

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Publicado

2019-04-12

Cómo citar

Félix, F. H. C. (2019). Neurociência, livre-arbítrio e a possibilidade da discussão bioética. Revista Brasileira De Bioética, 14(edsup), 120. https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.26679

Número

Sección

Suplemento