Direitos e saúde reprodutiva de mulheres indígenas brasileiras: controle de natalidade e pluralismo
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.26451Palabras clave:
Mulheres indígenas. Pluralismo bioético. Direitos humanos. Direitos reprodutivos. Bioética feminista.Resumen
Como a noção de direitos reprodutivos ”“ desde uma perspectiva de direitos humanos ligados à superação das desigualdades de gênero, classe, raça e etnia ”“ poderia dialogar com organizações sociopolíticas e de parentesco nas quais o corpo humano não é apenas individual mas compõe um povo/território. Algumas etnografias têm apontado para o desencontro entre a noção de “corpo” ”“ individualizada pela biomedicina e pelo feminismo hegemônico/branco ”“ que não permite compreender como as mulheres indígenas pensam a concepção e o controle de natalidade. Contudo, para além dos anseios e dilemas individuais, das negociações familiares e sociais que envolvem uma gestação, temos registrado uma intromissão cada vez mais institucionalizada do Estado no direito reprodutivo das mulheres brasileiras em geral, e das mulheres indígenas em particular.
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Citas
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