MÍDIA E BIOÉTICA: REPENSANDO A ÉTICA NA INFORMAÇÃO

Autores

  • Celso Mattos Faculdade Metropolitana
  • José Siqueira Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.26512/rbb.v1i1.8041

Palavras-chave:

Imprensa. Ética. Bioética. Filosofia. Jornalismo.

Resumo

Estamos vivendo um novo paradigma comunicacional. A informação é produzida de forma instantânea, aumentando o risco do rompimento dos valores éticos que devem reger os profissionais da informação. Este estudo parte de uma explanação geral sobre ética na imprensa e sua correlação com a bioética e a filosofia. Atualmente, os profissionais da informação estão mais vulneráveis do que nunca, pois precisam trabalhar com temas complexos e globalizados que exigem tomadas de decisões reflexivas. Mas será que estão preparados eticamente para gerar práticas jornalísticas responsáveis? Para responder a essa pergunta, realizamos uma pesquisa com 100 jornalistas graduados em sete diferentes universidades brasileiras. O objetivo foi avaliar o que pensam sobre a importância das reflexões éticas, o conhecimento que possuem sobre o tema e se a formação acadêmica que tiveram foi suficiente para o exercício ético da profissão. A pesquisa revelou que o despreparo ético dos profissionais passa pela formação acadêmica, que não tem dado o devido valor a este aspecto da profissão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Celso Mattos, Faculdade Metropolitana

IESB, Londrina e Faculdade Maringá, Maringá, Paraná, Brasil.

José Siqueira, Universidade Estadual de Londrina

Paraná, Brasil.

Referências

BLÁZQUEZ, N. Ética e meios de comunicação. São Paulo, Paulinas, 1994. BUCCI, E. Sobre ética e imprensa. São Paulo, Companhia das Letras, 2000.

CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo, Cultrix: 21-29, 1996.

CORREIA, F.A. Alguns desafios da bioética. In: PESSINI, Léo & BARCHIFOTAINE, C. de P. de (Orgs.). Fundamentos da bioética. São Paulo, Paulus, 1996.

CORNU, D. Jornalismo e verdade: para uma ética da informação. Lisboa-Portugal, Instituto Piaget: 383, 1994.

DIZARDJR.,W.Anovamídia:acomunicaçãodemassanaeradainformação.2.ed. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2000.

HABERMAS, J. Teoria de la acción comunicativa II: crítica de la razón funcionalista. Madri, Taurus, 1992

KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? In: Textos selecionados. Petrópolis, Vozes, 1985.

KIPPER, D. & CLOTET, J.: 104. Princípios da beneficência e não-maleficência. In: Costa, S. I. F.; Garrafa, V. & Oselka, G. (Orgs.) Iniciação à Bioética. Brasília,

CFM: 37 - 51, 1998.

KUCINSKI, B. Jornalismo em crise: uma nova ética para uma nova modernidade. Texto apresentado no V Fórum Nacional de Professores de Jornalismo, Porto Alegre, 2000.

PESSINI, L. & BARCHIFONTAINE, C. de P. de. Problemas atuais da bioética. São Paulo, Loyola, 1991.

POTTER,VanR.Bioethics:bridgetothefuture.NewJersey:Prentice-Hall,Englewood Cliffs, 1971.

POTTER, Van R. Global Bioethics. Michigan, Michigan State University Press, 1988. RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo, Martins Pena, 2000.

RIBEIRO, A. Caso escola base: os abusos da imprensa. São Paulo, Ática, 2001. ROSSI, C. O que é jornalismo. São Paulo, Brasiliense. Coleção Primeiros Passos, 1980. SERVA, L. Jornalismo e desinformação. São Paulo, Senac, 2001.

SIQUEIRA, J. E. de. Ética e tecnociência. Londrina, Ed. UEL, 1998.

SIQUEIRA, J. E. de, PROTA, L.; ZANCANARO, L. (Orgs.). Bioética: estudos e reflexões 1. Londrina, Ed. UEL, 2000.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo, Pioneira, 1987.

Downloads

Como Citar

Mattos, C., & Siqueira, J. (2005). MÍDIA E BIOÉTICA: REPENSANDO A ÉTICA NA INFORMAÇÃO. Revista Brasileira De Bioética, 1(1), 45–60. https://doi.org/10.26512/rbb.v1i1.8041

Edição

Seção

Artigos Originais