Racismo institucional e os usos de álcool e outras drogas: uma reflexão bioética
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.24099Palavras-chave:
Drogas. Racismo. Bioética. Saúde.Resumo
Reconhecemos que o uso de álcool e outras drogas (AD) é fenômeno constante na história da humanidade. Do mesmo modo, devemos reconhecer que o passado escravagista do Brasil produziu efeitos no modelo organizacional da sociedade, com hierarquização de grupos sociais devido a sua cor, cultura ou origem étnica. A construção social quanto ao negro, no Brasil, no período pós abolição enquanto uma ameaça a sociedade, esta diretamente relacionada com o racismo que os/as negros/as são submetidos ao buscar um serviço de saúde. Ser negro e usuário de drogas, especialmente as ilegais, no Brasil, significa que os processos e procedimentos de saúde destinados a eles por vezes são discriminatórios e negligentes, sendo um problema de saúde pública concernente a reflexão bioética.