SOBRE A QUESTÃO COLONIAL E A SUA RELAÇÃO COM O DESTINO DO POVO FRANCÊS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v9i17.29781

Palavras-chave:

TraduXio. Filosofia Francesa. Simone Weil. Colonialismo.

Resumo

O livro Contre le colonialisme reúne uma coletânea de artigos escritos entre os anos de 1936 e 1943, em que Simone Weil discute o tema do colonialismo, sobretudo a relação entre a França e as práticas coloniais. A autora, busca (re)pensar a questão da colonização, em especial as práticas coloniais, junto ao problema de uma doutrina, de uma fé para o povo francês e para aqueles que dependam dele. Apresenta três tentações que devem ser superadas, quais sejam o patriotismo, o recurso às competências e a tentação cristã; para tanto retoma aspectos históricos a fim de fazer tábula rasa do passado. A tradução da presente obra foi realizada pelo Grupo de Tradução do Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília, coordenado pelo professor doutor Philippe Lacour. O grupo se propõe traduzir regularmente obras de filosofia francesa ainda inéditas em língua portuguesa. O trabalho de tradução é produzido de maneira colaborativa através da plataforma digital TraduXio (https://traduxio.org/).

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Biografia do Autor

Philippe Lacour, Universidade de Brasília

Graduação em Filosofia pela Universidade de Paris-Sorbonne IV (1993), Especialização em Filosofia (1995), Mestrado em Filosofia pela Universidade de Paris-Sorbonne I (1997) e Doutorado em Filosofia pela Universidade de Provence Aix Marseille I (2006). Atualmente, é Professor Adjunto 1 na Universidade de Brasilia (Filosofia Geral e Epistemologia) e Diretor de Programa no College International de Philosophie (Paris). Publicou "La nostalgie de l'individuel: essai sur le rationalisme pratique de G.G. Granger" (Ed. Vrin, 2012). Sua experiência na área de filosofia volta-se, sobretudo, na perspectiva da razão prática (teoria normativa, epistemologia das ciências sociais, filosofia da linguagem), com ênfase na tradição hermenêutica e na filosofia francesa contemporânea (Ricoeur, Granger, Passeron). Tem também experiência na área da tecnologia de tradução assistida por computador, com um projeto de plataforma digital de tradução colaborativa de precisão (https://traduxio.org/)

Jade Oliveira Chaia, Universidade de Brasília

Advogada. Graduanda em Filosofia pela Universidade de Brasília (2016/). Graduada em Direito pela Universidade Católica Dom Bosco (2010/2014). Interesse em Direito Civil e Processual Civil, Direito Internacional Público, Direitos Humanos, Justiça de Transição, Filosofia do Direito, Filosofia Política e Estética e Filosofia da Arte.

Michelly Teixeira, Universidade de Brasília

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Filosofia, na linha Ética, Filosofia Política e Filosofia da Religião, pela Universidade de Brasília. Graduada no curso de bacharelado e licenciatura em Filosofia pela Universidade de Brasília (2014/2018). Desde os primeiros meses acompanhou atividades extra-curriculares e Grupos de Estudo com especialistas em diferentes linhas de pensamento nas áreas de História da Filosofia contemporânea, Filosofia Política e Estética. Participou, já no primeiro ano da graduação de evento nacional, apresentando comunicação em áreas de interesse. Desenvolveu, entre os anos de 2015 a 2018, Projeto de Iniciação Científica (PIBIC), sob orientação do Professor Dr. Gilberto Tedeia. Possui interesse pela Filosofia Moderna, Contemporânea e Ética e Filosofia Política.

Felipe Melo, Universidade de Brasília

Mestrando em filosofia política pela Universidade de Brasília, graduado em filosofia bacharelado (2018) e graduado em filosofia licenciatura (2018), ambos pela Universidade de Brasília (UnB). Pesquisa na área de Ética e Filosofia Política, com foco no pensamento político moderno, e em especial na filosofia política de Rousseau e suas continuidades na tradição alemã, como em Kant e Marx. Foi integrante do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) de 2015 à 2017 e participa do Grupo de Ética e Filosofia Política da Universidade de Brasília, certificado pelo CNPq, desde 2016.

Mariana Sbervelheri, Universidade de Brasília

Graduanda em Psicologia pela Universidade de Brasília. Graduada em Biologia pela Universidade Estadual de Campinas. Educadora Ambiental e Professora.

Manuella Mucury Teixeira, Universidade de Brasília / Université Paris-Diderot (VII)

Possui graduação em psicologia pelo Instituto de Educação Superior de Brasília - IESB (2014). É graduanda em Filosofia pela Universidade de Brasília. Possui mestrado em Filosofia pela Universidade de Brasília (UnB), na área de Ética e Política, com trabalho sobre a constituição da consciência moral nas obras culturais de Sigmund Freud. É doutoranda em filosofia também pela UnB, na linha de Ética, Política e Filosofia da Religião. E faz atualmente o doutorado sanduíche na Université Paris-Diderot (Paris VII -Sorbonne), com pesquisa sobre a moral em Freud e a ética em Lacan. Possui experiência como pesquisadora nas áreas de filosofia e psicologia. Atualmente se interessa por história da psicanálise, filosofia moderna, filosofia política e filosofia da psicanálise, especialmente acerca dos problemas da moral, da ética e da cultura. Além disso, atua como psicanalista em consultório particular.

Sèdjro Zitti, Universidade de Brasília

Graduando em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília.

Referências

WEIL, Simone. Contre le colonialisme. Paris : Rivages, 2018.

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Publicado

10-02-2020

Como Citar

Thierry Lacour, P. C., Oliveira Chaia, J. ., Alves Teixeira, M., Matos Lima Melo, F., Mendes Sbervelheri, M., Mucury Teixeira, M., & Randal e Zitti, S. C. . (2020). SOBRE A QUESTÃO COLONIAL E A SUA RELAÇÃO COM O DESTINO DO POVO FRANCÊS. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 9(17), 226–254. https://doi.org/10.26512/pl.v9i17.29781

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