DO SABER SEM QUALIDADES À QUALIDADE DA FORMAÇÃO NO QUE NÃO SE PODE ENSINAR
teoria crítica, método estrutural e um programa mínimo à investigação e formação filosóficas
DOI :
https://doi.org/10.26512/pl.v4i8.11681Mots-clés :
Método Estrutural. Horkheimer. Teoria Crítica. Ensino de Filosofia. Pesquisa Filosófica.Résumé
O artigo tem como objeto o ensino e pesquisa na área da filosofia no interior da universidade, tanto alguns de seus limites como algumas formas de ação pedagógica que possam superá-los. Após tomar como ponto de partida a máxima de que não se ensina filosofia, mas a filosofar, aponta como se realiza essa tarefa no interior universidade brasileira, repõe uma crítica à especialização dessa atividade, e, por fim, apresenta algumas diretrizes para o trabalho de formação do aluno e pesquisador nessa área. Se inicia com um diagnóstico sombrio do presente, marcado pela quantificação da produção filosófica como padrão de medida do seu valor e da importância de seu autor. Retoma a crítica tecida por Horkheimer em Teoria Tradicional e Teoria Crítica à especialização imposta mediante recorte metodológico que se consolida como modelo de atividade científica e de sua institucionalização. Por fim, conclui repondo algumas diretrizes básicas para uma relação formadora e consistente do iniciando na área de filosofia nos cursos de graduação e pós-graduação com os contornos de uma formação filosófica e científica, retomando a estratégia pedagógica estrutural para apresentar formas de pensar a formação filosófica mediante a defesa de certo modo de ler e analisar textos.
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