A POSIÇÃO DE QUINE ACERCA DA ANALITICIDADE KANTIANA E A SOLUÇÃO DE SEARLE PARA A OBSCURIDADE DO USO DO TERMO “ANALÍTICO”

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v4i8.11699

Palabras clave:

Analiticidade. Positivismo lógico. Semântica.

Resumen

O presente artigo tem por objetivo expor de forma sucinta a noção de analiticidade proposta pelo filósofo alemão Immanuel Kant, para então apresentar de forma básica a crítica de Quine à leitura empirista acerca da noção de analiticidade. E então, a partir das apresentações da analiticidade em Kant e Quine, desenvolverei a argumentação de John Searle à favor do uso utilitário do conceito de “analítico” na Filosofia. Embora esse conceito seja falho, segundo Searle, ao contrário do que se poderia afirmar, nós poderíamos fazer um bom uso dele, desde que utilizássemos seus critérios adequadamente. Sendo assim, serão desenvolvidos os argumentos de Searle presentes em sua obra Speech Acts a favor de um novo uso utilitário do termo “analítico” para a Filosofia. Com isso, conseguiremos expor um posicionamento favorável acerca da analiticidade kantiana pré-dita antes como obscura.

 

Palavras chave: Analiticidade; Positivismo lógico; Semântica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Michelle Cardoso Montoya, Universidade Federal Fluminense

Graduanda em Filosofia pela Universidade Federal Fluminense.

Citas

BENNETT, Jonathan. Kants Analytic. New York: Cambridge University Press, 1992.

CARNAP, Rudolph; Schlick, Moritz.Coletânea de textos.São Paulo: Nova Cultural, 1988.

GIBSON, ROGER F. (organizador). The Cambridge Companion to Quine. New York: Cambridge University Press, 2004.

GRICE, Herbert Paul ; Strawson, Peter Frederick. In Defense of a Dogma. The Philosophical Review, Durhem, volume. 65, número 2, 1956 .pp. 141-158.

KANT, Immanuel .Crítica da Razão Pura .São Paulo: Nova Cultural, 1991.

________. Crítica da Razão Pura .Rio de Janeiro: Vozes, 2012.

________. Crítica da Razão Pura. 7ª e d i ç ã o . L i s b o a : F u n d a ç ã o C a l o u s t e Gulbenkian, 2010.

________. Kritik der reinen Vernunft. 2ª edição. London: Macmillan, 1929.

________. Lógica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1992.

________. Manual dos cursos de lógica geral.Campinas: IFCH-UNICAMP, 1998.

PROOPS, Ian . Kant's Conception of analytic judgment. P h i l o s o p h ya n d Phenomenological Research, United Kingdom, volume 70, 3ªedição,2005.pp. 588-612.

QUINE, Willard Van Orman .The roots of reference. La Salle, Illinois: Open Court Publishing Co., 1974.

________. (1960).Word and Object . Cambridge, Mass.: MIT Press, 2015.

________. From a Logical Point of View.2ª edição.Cambridge/Harvard Press, 2003.

________. (1951). “Dois dogmas do empirismo”In: Relatividade ontológica e outros ensaios (col. Os Pensadores) 2ª edição. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

________. Pursuit of truth. Cambridge, Massaschusetts: Harvard University Press, 1990.

SEARLE, John R .Speech acts: an essay in the philosophy of language. L o n d o n : Cambridge University Press, 1977.

________. (1977).Os actos de fala ”“ U m e n s a i o d e F i l o s o f i a d a Linguagem. Coimbra: Livraria Almedina, 1984.

STRAWSON, Peter Frederick. An Essay on Kant’s Critique of Pure Reason . London: Methuen & Co. Ltd., 1966.

Publicado

2016-12-06

Cómo citar

Cardoso Montoya, M. . (2016). A POSIÇÃO DE QUINE ACERCA DA ANALITICIDADE KANTIANA E A SOLUÇÃO DE SEARLE PARA A OBSCURIDADE DO USO DO TERMO “ANALÍTICO”. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 4(8), 81–92. https://doi.org/10.26512/pl.v4i8.11699

Número

Sección

Artigos