VIOLÊNCIA EM TEMPO DE CAPITALISMO

desafios e estratégias a partir das contribuições de Slavoj Zizek

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v11i24.45921

Schlagworte:

Violência. Capitalismo. Liberalismo. Antagonismo. Psicanálise.

Abstract

Em decorrência do caráter violento que possibilita o progresso do capitalismo, a mudança para o trabalho assalariado e a divisão social e reprodutiva do trabalho provocaram transformações significativas que determinam como os indivíduos se posicionam ontologicamente, pois como trabalhador “livre”, mas também como “consumidor”, o sujeito transforma-se totalmente, numa espécie de “liberdade” determinada e constrangida pela própria forma capitalista. Buscou-se investigar as formas de violência encobertas pelo sistema a partir da divisão concebida pelo filósofo Slavoj Zizek em suas formas subjetiva e objetiva. A investigação deste trabalho se direcionou para a análise de categorias como tolerância, medo e antagonismo, implicadas pelo modo de atuação econômica e política do liberalismo. A articulação dessas categorias foi sistematizada a partir do conceito lacaniano de Real, tal como é lido por Zizek, como hipótese de enfrentamento às lutas populares de emancipação e resistência, dadas as transformações que capturam o sujeito e suas relações.

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Autor/innen-Biografie

Anna Carolina Cutrim, Universidade Estadual de Feira de Santana

Graduanda em filosofia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Bacharel em psicologia pela Faculdade Adventista da Bahia (FADBA). Com experiência em psicologia clínica. Integrante do grupo de estudos "Capitalismo e disputa de sentidos", Resolução CONSEPE - UEFS 034/2023. Possui interesse em psicanálise lacaniana, processo de subjetivação e cultura, filosofia política e aspectos que constituem os sujeitos e suas relações.

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Veröffentlicht

2023-06-26

Zitationsvorschlag

Cutrim, A. C. (2023). VIOLÊNCIA EM TEMPO DE CAPITALISMO: desafios e estratégias a partir das contribuições de Slavoj Zizek. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 11(24), 239–258. https://doi.org/10.26512/pl.v11i24.45921

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