FILOSOFIA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL SOB O PRISMA DO COLONIALISMO DIGITAL
entrevista com Deivison Faustino
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v13i30.57913Palavras-chave:
Filosofia da Inteligência Artificial. Colonialismo Digital. Deivison Faustino.Resumo
No atual estágio de desenvolvimento da chamada era informacional, tanto as bases objetivas e subjetivas que concebíamos até então, estão em xeque. Presenciamos o momento em que postos de trabalho estão sendo fechados e substituídos por máquinas, ao passo que ainda registramos trabalho escravo em várias partes do mundo. Por outro lado, encurtamos as distâncias físicas num cyberespaço em que todo o bem comum humano parece estar ao alcance das mãos, ao mesmo tempo que vemos cada vez mais o crescimento de discursos intolerantes e totalizantes. Analisar o novo fenômeno da inteligência artificial é estar disposto a abrir a caixa de pandora que revela um velho conhecido: o colonialismo. O progresso se alia com o atraso e o que temos é esse amontoado de ruínas que não somos mais capazes de distinguir. Estamos correndo como nunca, sendo explorados como sempre; como resultado, explodem os sofrimentos psíquicos na mesma medida em que medicamentos e outras drogas são vendidas como salvação. Já que tudo que é sólido se desmancha no ar — como diria Marx — como pensar alternativas para hackear este software programado para nos matar simbólica ou literalmente? É a partir dessas inquietações que a Revista Pólemos conversa com o professor Deivison Faustino para pensar a Filosofia da Inteligência Artificial Sob o Prisma do Colonialismo Digital.
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Referências
FAUSTINO, Deivison; LIPPOLD, Walter. Colonialismo digital: por uma crítica hacker-fanoniana. São Paulo: Boitempo, 2023.
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