FINITUDE E IMORTALIDADE EM TODOS OS HOMENS SÃO MORTAIS DE SIMONE DE BEAUVOIR

da mulher que queria ser lembrada e do homem imortal que queria se tornar semelhante aos mortais

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.26512/pl.v12i27.51402

Mots-clés :

Beauvoir. Finitude. Imortalidade. Literatura.

Résumé

Todos os homens são mortais (1946) conta o drama vivido por uma atriz francesa – Régine – que é descrita como uma pessoa invejosa e que desejava poder interferir na vida de tudo e de todos – e por um conde do século XIII – Raymond Fosca – que teria sido rei da cidade de Carmona e consumido o elixir da imortalidade. Ambos os dramas traduzem um interesse particular de Beauvoir por descrever o quão retumbante é a imortalidade e que, ao tentar dominar o mundo inteiro e agir universalmente na vida de todas as pessoas, Fosca teria sentido em sua carne e em sua alma o absurdo de sua ambição: indiferente em relação aos outros, mortais e finitos, ele pretendia atuar na evolução da própria história como um todo e, no entanto, se esqueceu que essa história é protagonizada por pessoas livres e com metas distintas umas das outras.

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Biographie de l'auteur-e

Lucas Joaquim Da Motta, Universidade Federal de São Carlos

Bacharel em Filosofia pelo Departamento de Filosofia (DFil) da Universidade Federal de São Carlos (campus São Carlos). Atualmente faz Mestrado em Filosofia pela mesma instituição e é bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Proc. N. 2022/16556-7), com projeto cujo título é Das extremidades da condição humana à moral existencialista: Ambiguidade em Simone de Beauvoir. Participou da Comissão de Apoio do I Congresso Internacional Simone de Beauvoir: Comemoração 70 anos de O Segundo sexo, ocorrido na mesma instituição. Realizou bolsa de Iniciação Científica financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo entre os meses de maio de 2021 e agosto de 2022 (Processo n. 19/26591-1), sob o título Por uma Ética existencialista: A moral da ambiguidade no projeto filosófico de Simone de Beauvoir (1944 a 1949). Foi monitor da disciplina de Estudos Dirigidos de Filosofia 2, sob supervisão da Profa. Dra. Marisa Lopes. Escreveu artigos sobre Simone de Beauvoir, Merleau-Ponty e Henri Bergson. Desenvolve seus estudos nos temas: Fenomenologia, Existencialismo e Simone de Beauvoir, sob a orientação do Prof. Dr. Luiz Damon Santos Moutinho. Possui experiência em História da Filosofia e História da Filosofia Contemporânea.

Références

BEAUVOIR, S. Por uma moral da ambiguidade seguido de Pirro e Cinéias. Trad. Marcelo Jacques de Moraes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

BEAUVOIR, S. A força das coisas. Trad. Maria Helena Franco Martins. 2ª edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

BEAUVOIR, S. Todos os homens são mortais. Trad. Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2019.

DA MOTTA, Lucas Joaquim. BEAUVOIR INTÉRPRETE DE MERLEAU-PONTY: a fenomenologia da percepção e os progressos do método fenomenológico. PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília, v. 9, n. 18, p. 215–241, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/polemos/article/view/29777.

DA MOTTA, Lucas Joaquim. A NOÇÃO DE ATITUDE ESTÉTICA EM SIMONE DE BEAUVOIR. PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília, v. 9, n. 17, p. 177–188, 2020. DOI: https://doi.org/10.26512/pl.v9i17.26957.

DA MOTTA, Lucas Joaquim. O QUE O AMOR É - E O QUE NÃO É, DE SIMONE DE BEAUVOIR: resenha. PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília, v. 11, n. 22, p. 273–283, 2022. DOI: https://doi.org/10.26512/pl.v11i22.41243.

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Publié-e

2024-04-30

Comment citer

Da Motta, L. J. (2024). FINITUDE E IMORTALIDADE EM TODOS OS HOMENS SÃO MORTAIS DE SIMONE DE BEAUVOIR: da mulher que queria ser lembrada e do homem imortal que queria se tornar semelhante aos mortais. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 12(27), 276–288. https://doi.org/10.26512/pl.v12i27.51402

Numéro

Rubrique

Resenhas