LIBERDADES EM ROUSSEAU

independência, autonomia e não dominação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v12i27.51379

Palavras-chave:

Contrato social. Liberdade. Vontade geral.

Resumo

Na obra filosófica de Jean-Jaques Rousseau, a liberdade é uma condição indispensável ao ser humano, sendo, inclusive, definidor do fato de ser uma pessoa, ou seja, é impossível chamar a um indivíduo de escravo e humano ao mesmo tempo. O estado social possui a tarefa de manter a liberdade que já existia no estado de natureza, pois ela é essencial para que tal estado político permaneça vivo. É impossível que um indivíduo não seja livre após o pacto social, pois essa é a condição para que não se torne um ser agrilhoado por todos os lados. Levando em consideração, entretanto, as diferentes interpretações das ideias de Rousseau a respeito da liberdade, o objetivo deste artigo é debater as três principais concepções expressas em suas obras e apontadas por seus estudiosos; são elas: liberdade como não dominação, liberdade como autonomia e liberdade como independência.

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Biografia do Autor

Daniel da Silva Campos, Universidade de Brasília

Possui graduação em História pela FACULDADE JK - GAMA - UNIDADE I (2021). Graduando em Filosofia pela Universidade de Brasília. Pesquisa na área de Ética e Filosofia Política e Teoria e Filosofia da História

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Publicado

30-04-2024

Como Citar

da Silva Campos, D. (2024). LIBERDADES EM ROUSSEAU: independência, autonomia e não dominação. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 12(27), 249–266. https://doi.org/10.26512/pl.v12i27.51379

Edição

Seção

Ensaios