ESTRUTURA ONTO-COSMOLÓGICA DO TEMPO EM GILLES DELEUZE NA FORMA DO ETERNO RETORNO COMO EXTRA-SER
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v12i26.48209Palavras-chave:
Deleuze. Tempo. Eterno Retorno. Destino. Univocidade do Ser.Resumo
Intenciona-se aqui apresentar uma possível estrutura do tempo na filosofia de Gilles Deleuze pela sua leitura dos paradoxos do tempo em Henri Bergson e da pirâmide dos destinos de G.W. Leibniz. Com isto, objetiva-se uma forma derivada de um duplo cone – referindo-se ao passado e futuro – de forma que se conecte um campo transcendental unívoco do tempo no conceito de Eterno Retorno, este que Deleuze retira de Friedrich Nietzsche. Neste aspecto, o Eterno Retorno se insere como forma transcendental para uma estrutura de séries temporais disjuntas e mundos possíveis distintos. Tomando o Eterno Retorno como expressão do Ser Unívoco, temos aqui uma conjugação do Eterno Retorno do Mesmo de Nietzsche com o da Diferença de Deleuze. Nisto, busca-se explicitar o conceito de Destino pela visão de Deleuze, implicando a inserção de um quinto paradoxo do tempo como aquele reservado a uma ligação entre passado e futuro no movimento do retorno.
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