Uma abordagem da influência pitagórica no diálogo platônico apócrifo Axíoco
Palabras clave:
Sócrates;, Alma;, Órfico-pitagórico;, AxíocoResumen
Pesquisando a obra do filósofo ateniense Platão, não podemos negar a forte influência pitagórica que perpassa por quase todos os seus diálogos. As especulações sobre a ideia do corpo como prisão da alma, a teoria da reminiscência e os mitos escatológicos são alguns pontos que traduzem de forma convincente a tradição pitagórica e órfica dos seus escritos. Abordaremos aqui, apenas a influência religiosa dos poemas órficos e do pitagorismo, comum nos ritos populares, que são absorvidos, utilizados e modificados nos textos platônicos, tanto que Alberto Bernabé diz ser Platão a principal fonte que possuímos, da época clássica, para o conhecimento do orfismo. Delimitaremos como foco o diálogo tido como apócrifo Axíoco, cujo tema central está direcionado à imortalidade da alma e aos benefícios dos ‘iniciados’ que possuem privilégios para suas almas após a morte do corpo, temas recorrentes dos conhecimentos culturais órficos-pitagóricos. Não trataremos essa influência em toda sua extensão, mas apresentamos o suficiente para compreendermos que os conselhos que Sócrates interpõe a Axíoco, reportando-se, sobretudo ao comportamento e gênero de vida do homem, podem modificar o destino da alma separada do corpo pela morte.
Descargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Citas
BERNABÉ, A. (2004). Textos òrficos y Filosofia Présocrática. Madrid, Editorial Trotta.
______. (2011). Platão e o orfismo ”“Diálogos entre religião e filosofia.
BERNABÉ (2011) e CORNELLI (2011). Tradução de Dennys Garcia Xavier. São Paulo, Annablume.
______. (2012). Hieros Logos. Poesia órfica sobre os deuses, a alma e o além. Tradução de Rachel Gazolla. São Paulo, Paulus.
BERNABÉ, A., KAHLE, M. y SANTAMARÍA, M. A. (Eds.) (2011). Reencarnación ”“ la transmigración de las almas entre oriente y occidente. Madrid, ABADA Editores.
BERNABÉ, A. y CASADESÚS, F. (Coord.) (2008). Orfeo y la tradición órfica ”“ Um reencuentro ”“ Dois Volumes. Madrid, Akal.
BRIDGMAN, T. P. (2005). Hyperboreans ”“ Myth ans \history in Celtic-Hellenic Contacts. New York, Routledge.
BURKERT, W. (1991). Antigos Cultos de Mistério. Tradução de Denise Bottaman. São Paulo, EDUSP.
______. (1991 a). Mito e Mitologia. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa, Edições 70.
______. (1993). Religião Grega na Época Clássica e Arcaica. Tradução de M. J. Simões Loureiro. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
______. (2001). A Criação do Sagrado. Vestígios biológicos nas antigas religiões. Tradução de Vitor Silva. Lisboa, Edições 70.
______. (2003). Les Cultes à Mystères dans l’Antiquité. Nouvelle traduction de l’anglais par Alain-Philippe Segonds. Paris, Les Belles Lettres.
CORNELLI, G. (2002). As fronteiras filosóficas do pitagorismo: conflito e contradição na historiografia sobre o pitagorismo. Boletim do CPA, n° 13/14, p.125-142.
______. (2010). Em busca do pitagorismo: o pitagorismo como categoria historiográfica. São Paulo, USP.
______. (2011). O pitagorismo como categoria historiográfica. Coimbra, CECH. DODDS, E. R. (2002). Os Gregos e o Irracional. Tradução de Paulo Domenech Oneto. São Paulo, Escuta.
ELIADE, M. (1995). De La Zalmoxis La Genghis-Han. Paris, Humanitas.
______. (2010/2011). História das crenças e das idéias religiosas. Tradução de Roberto Cortes de Lacerda. (Volume I, II e III). Rio de Janeiro, Zahar.
______. (2011). Mito e Realidade. Tradução de Pola Civelli. São Paulo, Perspectiva.
GAZZINELLI, G. G. (2007). Fragmentos Órficos. Belo Horizonte, UFMG.
GUTHRIE, W. K. C. (1971). Socrates. Cambridge, Cambridge University Press.
JAMBLIQUE. (1966). Vie de Pythagore. Paris, Les Belles Lettres.
KAHN, H. C. (1996). Plato and the Socratic dialogue ”“ The phylosophical use of a literary form. Cambridge, Cambridge University Press.
______. (2007). Pitágoras e os Pitagóricos ”“ Uma breve história. Edição brasileira realizada por intermediação da Agência Literária Eulama. São Paulo, Edições Loyola.
LUCHTE, J. (2009). Pythagoras and the doctrine of transmigration: wandering souls. Londres, Continuum Studies in Ancient Philosophy.
NEGRAES, E. de C. (2005). O Livro dos Mortos do Antigo Egito ”“ O primeiro livro da humanidade. Tradução de Edith de Carvalho Negraes. São Paulo, Hemus.
NUNES SOBRINHO, R. G. (2011). Iniciação ao Princípio. Archai, Revista de estudos sobre as origens do pensamento ocidental, n° 6, p. 63-73.
PEREIRA, Â. B. S. (2010). A Teoria da Metempsicose Pitagórica. Dissertação de mestrado. Brasília, UNB.
PLATÃO (1970). Górgias. Tradução, apresentação e notas de Jaime Bruna sob a direção de J. Cavalcante de Souza. São Paulo, DIFEL.
______. (1972). Apologia de Sócrates, Êutifron, Críton. Tradução e notas por M.º Pulquério. Lisboa, Verbo.
______. (1972 a). Defesa de Sócrates. Tradução de Jaime Bruna. São Paulo, Abril Cultural. (Os Pensadores ”“ volume II, pp. 9 a 33).
______. (1972 b). O Banquete. Tradução de José Cavalcante de Souza, Fédon, Sofista e Político. Tradução de Jorge Paleikat e João Cruz Costa. São Paulo, Abril Cultural. (Os Pensadores ”“ volume III).
______. (2007). Êutifron, Apologia de Sócrates e Críton. Tradução, introdução, notas e posfácio de José Trindade Santos. Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda.
______. (2010). Crátilo, Cármides, Laques, Ion, Menexeno. Tradução de Edson Bini. São Paulo, Edipro. (Platão Diálogos, vol. VI).
______. (2011), Diálogos Suspeitos e Apócrifos. Tradução de Edson Bini. São Paulo, Edipro. (Platão Diálogos, vol. VII).
RIEDWEG, C. (2005). Pythagoras ”“ His life, teaching, and influence. Translated by Steven Rendall; in collaboration with Christoph Riedweg and Andreas Schatzmann. New York, Cornell University Press.
TIMOTIN, A. (2012). La démonologie platonicienne ”“ Histoire de la notion de daimon de Platon aux deniers néoplatoniciens. Leiden-Boston, Brill.
USTINOVA, Y. (2009). Caves and anciente greek minds ”“ Descending Underground in the Search for Ultimate Truth. New York, Oxford University Press.
VERNANT, J-P. (1990). Mito e pensamento entre os gregos. Estudos de psicologia histórica. Tradução de Haiganuch Sarian. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
______. (2008). As origens do pensamento grego. Tradução de Ísis Borges B. da Fonseca. Rio de Janeiro, Difel.
______. (2009). Mito e Religião na Grécia Antiga. Tradução de Joana Angélica D’Ávila Melo. São Paulo, Martins Fontes.
HALL, M. P. (1939). Reincarnation ”“ The cycle of necessity. Los Angeles, The Philosophers Research Society, Inc.
______. (2011). Platão e o orfismo ”“Diálogos entre religião e filosofia.
BERNABÉ (2011) e CORNELLI (2011). Tradução de Dennys Garcia Xavier. São Paulo, Annablume.
______. (2012). Hieros Logos. Poesia órfica sobre os deuses, a alma e o além. Tradução de Rachel Gazolla. São Paulo, Paulus.
BERNABÉ, A., KAHLE, M. y SANTAMARÍA, M. A. (Eds.) (2011). Reencarnación ”“ la transmigración de las almas entre oriente y occidente. Madrid, ABADA Editores.
BERNABÉ, A. y CASADESÚS, F. (Coord.) (2008). Orfeo y la tradición órfica ”“ Um reencuentro ”“ Dois Volumes. Madrid, Akal.
BRIDGMAN, T. P. (2005). Hyperboreans ”“ Myth ans \history in Celtic-Hellenic Contacts. New York, Routledge.
BURKERT, W. (1991). Antigos Cultos de Mistério. Tradução de Denise Bottaman. São Paulo, EDUSP.
______. (1991 a). Mito e Mitologia. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa, Edições 70.
______. (1993). Religião Grega na Época Clássica e Arcaica. Tradução de M. J. Simões Loureiro. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
______. (2001). A Criação do Sagrado. Vestígios biológicos nas antigas religiões. Tradução de Vitor Silva. Lisboa, Edições 70.
______. (2003). Les Cultes à Mystères dans l’Antiquité. Nouvelle traduction de l’anglais par Alain-Philippe Segonds. Paris, Les Belles Lettres.
CORNELLI, G. (2002). As fronteiras filosóficas do pitagorismo: conflito e contradição na historiografia sobre o pitagorismo. Boletim do CPA, n° 13/14, p.125-142.
______. (2010). Em busca do pitagorismo: o pitagorismo como categoria historiográfica. São Paulo, USP.
______. (2011). O pitagorismo como categoria historiográfica. Coimbra, CECH. DODDS, E. R. (2002). Os Gregos e o Irracional. Tradução de Paulo Domenech Oneto. São Paulo, Escuta.
ELIADE, M. (1995). De La Zalmoxis La Genghis-Han. Paris, Humanitas.
______. (2010/2011). História das crenças e das idéias religiosas. Tradução de Roberto Cortes de Lacerda. (Volume I, II e III). Rio de Janeiro, Zahar.
______. (2011). Mito e Realidade. Tradução de Pola Civelli. São Paulo, Perspectiva.
GAZZINELLI, G. G. (2007). Fragmentos Órficos. Belo Horizonte, UFMG.
GUTHRIE, W. K. C. (1971). Socrates. Cambridge, Cambridge University Press.
JAMBLIQUE. (1966). Vie de Pythagore. Paris, Les Belles Lettres.
KAHN, H. C. (1996). Plato and the Socratic dialogue ”“ The phylosophical use of a literary form. Cambridge, Cambridge University Press.
______. (2007). Pitágoras e os Pitagóricos ”“ Uma breve história. Edição brasileira realizada por intermediação da Agência Literária Eulama. São Paulo, Edições Loyola.
LUCHTE, J. (2009). Pythagoras and the doctrine of transmigration: wandering souls. Londres, Continuum Studies in Ancient Philosophy.
NEGRAES, E. de C. (2005). O Livro dos Mortos do Antigo Egito ”“ O primeiro livro da humanidade. Tradução de Edith de Carvalho Negraes. São Paulo, Hemus.
NUNES SOBRINHO, R. G. (2011). Iniciação ao Princípio. Archai, Revista de estudos sobre as origens do pensamento ocidental, n° 6, p. 63-73.
PEREIRA, Â. B. S. (2010). A Teoria da Metempsicose Pitagórica. Dissertação de mestrado. Brasília, UNB.
PLATÃO (1970). Górgias. Tradução, apresentação e notas de Jaime Bruna sob a direção de J. Cavalcante de Souza. São Paulo, DIFEL.
______. (1972). Apologia de Sócrates, Êutifron, Críton. Tradução e notas por M.º Pulquério. Lisboa, Verbo.
______. (1972 a). Defesa de Sócrates. Tradução de Jaime Bruna. São Paulo, Abril Cultural. (Os Pensadores ”“ volume II, pp. 9 a 33).
______. (1972 b). O Banquete. Tradução de José Cavalcante de Souza, Fédon, Sofista e Político. Tradução de Jorge Paleikat e João Cruz Costa. São Paulo, Abril Cultural. (Os Pensadores ”“ volume III).
______. (2007). Êutifron, Apologia de Sócrates e Críton. Tradução, introdução, notas e posfácio de José Trindade Santos. Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda.
______. (2010). Crátilo, Cármides, Laques, Ion, Menexeno. Tradução de Edson Bini. São Paulo, Edipro. (Platão Diálogos, vol. VI).
______. (2011), Diálogos Suspeitos e Apócrifos. Tradução de Edson Bini. São Paulo, Edipro. (Platão Diálogos, vol. VII).
RIEDWEG, C. (2005). Pythagoras ”“ His life, teaching, and influence. Translated by Steven Rendall; in collaboration with Christoph Riedweg and Andreas Schatzmann. New York, Cornell University Press.
TIMOTIN, A. (2012). La démonologie platonicienne ”“ Histoire de la notion de daimon de Platon aux deniers néoplatoniciens. Leiden-Boston, Brill.
USTINOVA, Y. (2009). Caves and anciente greek minds ”“ Descending Underground in the Search for Ultimate Truth. New York, Oxford University Press.
VERNANT, J-P. (1990). Mito e pensamento entre os gregos. Estudos de psicologia histórica. Tradução de Haiganuch Sarian. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
______. (2008). As origens do pensamento grego. Tradução de Ísis Borges B. da Fonseca. Rio de Janeiro, Difel.
______. (2009). Mito e Religião na Grécia Antiga. Tradução de Joana Angélica D’Ávila Melo. São Paulo, Martins Fontes.
HALL, M. P. (1939). Reincarnation ”“ The cycle of necessity. Los Angeles, The Philosophers Research Society, Inc.
Descargas
Publicado
2016-11-07
Cómo citar
Melo, L. F. B. de. (2016). Uma abordagem da influência pitagórica no diálogo platônico apócrifo Axíoco. PHAINE: Revista De Estudos Sobre Antiguidade, 1(1), 82–91. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/phaine/article/view/7186
Número
Sección
Artigos
