A PRESENÇA DO IDOSO NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO E OS RUMOS DOS MODELOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Mots-clés :
Ensino Superior. Aprendizagem do Adulto. Políticas Públicas. Gerontologia Educacional.Résumé
Este artigo investiga a presença do idoso no contexto da educação formal e apresenta as bases históricas do Ensino Superior no Brasil. Trata-se de um estudo documental sobre dados secundários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Nacionais Anísio Teixeira (INEP), catalogados pelo Censo da Educação Superior de 2010, referentes ao número de matrículas, em Instituições brasileiras de Ensino Superior, de idosos ingressantes e concluintes. Para a sistematização dos dados, reuniram-se as faixas etárias a partir de 60 anos, utilizando-se, para a análise, de suporte teórico sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem do adulto. Os resultados mostram que 75% dos estudantes idosos ingressantes concluem o curso superior e a região sudeste tem o índice mais representativo dessa população. Conclui-se que a recente presença dessa população na educação formal é um fenômeno com desdobramentos múltiplos, que requer adequação das políticas públicas à s suas singularidades, especialmente em termos de práticas educativas e de processos de aprendizagem.
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