perseguindo o conceito do olhar educado: os caminhos da vídeo-arte no Instagram

Authors

  • Allex Medrado PPG-arte|UnB

DOI:

https://doi.org/10.26512/mgraph.v2i1.1054

Keywords:

Vídeo-arte, Cultura visual, Instagram

Abstract

Este texto empreende na busca de desvendar/construir o conceito do olhar educado dentro de uma perspectiva contemporânea que aloca o sujeito e as imagens em um espaço-tempo diluído. As experiências imagéticas cotidianas são agora instagradas, apropriadas, geolocalizadas, virtualizadas, ubíquas e interativas. Nesse contexto a epistemologia da Cultura Visual segue como uma ferramenta que entrecruza e costura esse conceito e alarga os sentidos para os procedimentos metodológicos. O objetivo do artigo é apresentar ideias e uma conjuntura que esboce os caminhos da videoarte dentro do instagram traçando uma linha de fuga entre o conceito de olhar educado para as novas mídias digitais através da abordagem da Cultura Vperisual. 

Downloads

Download data is not yet available.

References

AGUIRRE, I. Cultura visual, política da estética e educação emancipadora. In: MARTINS,R.; TOURINHO, I. (Org.). Educação da cultura visual: conceitos e contextos. Santa Maria:Editora da UFSM, 2011.

AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas, SP; Papirus Editora, 2002, 7ª edição.

BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Portugal: edições 70, 2008, p. 68.

CHARRÉU, L. Cultura visual: rupturas com inércias e ignorâncias curriculares. In: MARTINS,R.; TOURINHO, I. (Org.). Educação da cultura visual: conceitos e contextos. 1. ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2011.

DI FELICE, Massimo. Paisagens pós-urbanas: o fim da experiência urbana e as formas comunicativas do habitar. São Paulo: Annablume, 2009.

DIAS, Karina. Entre visão e invisão: paisagem (por uma experiência da paisagem no cotidiano). Brasília: Ed. Programa de Pós-graduação, Universidade de Brasília, 2010.

DIAS, Karina. Souvenir: encapsulada paisagem, morada do olhar. DE JESUS, S. (Org). Anais do VIII Seminário Nacional de Pesquisa em Arte e Cultura Visual: arquivos, memorias, afetos . Goiânia, GO: UFG/ Núcleo Editorial FAV, 2015.

DIDI-HUBERMAN, GEORGES. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Ed. 34, 2010. 260p.

FEATHERSTONE, M. Cultura de consumo e pós-modernismo. São Paulo: Studio Nobel, 1995.

FILHO, A. V. A utopia íntima da educação na ‘cidade-tudo’: cultura visual e a formação emartes visuais. In: MARTINS, R.;TOURINHO, I. (Org.). Educação da cultura visual: conceitos e contextos. 1. ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2011.

HERNANDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Tradução Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 2000. 261 p.

_______. A cultura visual como um convite à deslocalização do olhar e ao reposicionamentodo sujeito. In: MARTINS, R.; TOURINHO, I. (Org.). Educação da cultura visual: conceitos e contextos. 1. ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2011.

JAY, M. Regimes escópicos da modernidade. In: FOSTER, H. (Ed.). Visionant Visuality. Seattle: Bay Press, 1988.

KELLNER, Douglas. A cultura da mídia ”“estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno.Bauru, SP, EDUSC, 2001, 454 pp.

KERCKHOVE, Derrick. Apele da Cultura. São Paulo: AnnaBlume, 2009.

LEMOS, André. Mídias locativas e territórios informacionais. In: SANTAELLA, L; ARANTES, P. (eds.). Estéticas tecnológicas. Novos modos de sentir. São Paulo.Editora PUC-SP, 2008.

LÉVY, P. O ciberespaço como um passo metaevolutivo. Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia”¢ Porto Alegre ”¢ nº 13 ”¢ dezembro 2000 ”¢ semestral. Revista de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC-RS.

__________. Lévy, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34. 1999.

LIPOVETSKY, G.;CHARLES, S. (2004). Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla. (Original publicado em 2004).

LOIZOS, P. Vídeo, filme e fotografias como documento de pesquisa. In: BAUER, M.W.; GASKELL, G. (Org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes, 2002. p.137-155.

MARTINS, R. A cultura visual e a construção social da arte, da imagem e das práticas do ver.In: OLIVEIRA, M. (Org.). Arte, educação e cultura. Santa Maria: Editora da UFSM, 2007.

______. Narrativas visuais: imagens, visualidadese experiência educativa. Imagens em deslocamento: educação e visualidade. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB. v. 8, n. 1, 2009.

MARTINS, R.; TOURINHO, I. Circunstâncias e ingerências da cultura visual. In: ______. Educação da cultura visual: conceitos e contextos. 1.ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2011.

MEDRADO, A. Entre artistas, cineastas e sujeitos desviantes:A questão do olhar educado. 2012. Dissertação (Mestrado em Cultura Visual) ”“Goiânia: UFG, 2012.

MITCHELL, W. J. T. What do Pictures Want? The Lives and Loves of Images.Chicago: Universityof Chicago, 2005.

OLIVEIRA, M. Por uma abordagem narrativa e autobiográfica: diários de aula como foco investigativo. In: MARTINS, R.; TOURINHO, I. (Org.). Educação da cultura visual: conceitos e contextos. 1.ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2011.

PARENTE, A. (Org.). Imagem-máquina:a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro:Editora 34, 1993.

RANCIÈRE, J. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Eixo experimental;Editora 34,2005.

SANTAELLA, Lucia. Cultura das mídias. 4a. ed. São Paulo: Experimento, 1992 [2003].

______________.Os espaços líquidos da cibermídia. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação. 2005. Disponível em: < http://www.compos.org.br/seer/index.php/e-compos/article/viewFile/26/27>. Acesso em: 03 abril 2017.

SPINK, Mary Jane Paris; MEDRADO, Benedito. (2000). Produção de sentidos no cotidiano: uma abordagem teórico-metodológica para análise das práticas discursivasÇ”–. In: SPINK, Mary Jane Paris (org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. 2ª ed. São Paulo: Cortez.

VEBLEN, T. Teoria da classe ociosa. In: _______. A Alemanha imperial e a Revolução Industrial; A teoria da classe ociosa. São Paulo: Victor Civita, 1985. (Coleção os pensadores).

VIRILIO, Paul.A Bomba Informática. São Paulo, Estação da Liberdade, 1998.

How to Cite

Medrado, A. (2017). perseguindo o conceito do olhar educado: os caminhos da vídeo-arte no Instagram. METAgraphias, 2(1). https://doi.org/10.26512/mgraph.v2i1.1054