Apofonia e o sistema vocálico do Proto-Jê Meridional: contribuição para estudos comparativos das línguas Jê
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbla.v7i2.20601Palabras clave:
Fonologia histórica. Reconstrução linguística. Línguas Jê. Línguas Macro-Jê. Línguas Jê Meridionais.Resumen
A reconstrução fonológica da protolíngua de Kaingáng, Kaingáng Paulista, Xokléng e Ingain (todas da região Sul do Brasil e áreas adjacentes) já foi abordada por vários pesquisadores. Este trabalho visa a reavaliar as decisões tomadas previamente em relação à reconstrução do sistema vocálico desta protolíngua, baseando-se em algumas idiossincrasias registradas sincronicamente nas línguas Kaingáng e Xokléng, assim como na comparação externa. Demonstra-se, por exemplo, que o Proto-Jê Meridional possuía dez vogais orais (e não nove). A análise de vários empréstimos da língua Mbyá na língua Kaingáng corrobora a hipótese. É apresentada ainda uma proposta de reconstrução do sistema vocálico do Proto-Jê, assim como as correspondências das vogais do Proto-Jê com o Maxakalí e o Proto-Jabutí.Descargas
Citas
Aikio, Ante (Luobbal Sámmol Sámmol Ánte). 2015. Notes on the development of some consonant clusters in Hungarian. Peri orthoté„tos etymoÌ„n. Uusiutuva uralilainen etymologia (Sampsa Holopainen, Janne Saarikivi (eds.)). Uralica Helsingiensia.(No prelo.)
Amado, Rosane de Sá. 2004. Aspectos morfofonológicos do Gavião-Pykobjê. São Paulo: Universidade de São Paulo. Tese de Doutorado.
Ambrosetti, Juan Bautista.1896. Materiales para el estudio de las lenguas del grupo Kaingangue (Alto Paraná). Boletín de la Academia Nacional de Ciencias de Córdoba, 14:331-382.
Bubrix, D. V. (Бубрих, Д. Ð’.) 1948. IstoriÄeskaja fonetika udmurtskogo jazyka (ИÑторичеÑÐºÐ°Ñ Ñ„Ð¾Ð½ÐµÑ‚Ð¸ÐºÐ° удмуртÑкого Ñзыка). Iževsk: Udmurtgosizdat.
Camargo, Nayara da Silva. 2010. Língua Tapayúna: aspectos sociolingüísticos e uma análise fonológica preliminar. Campinas: UNICAMP. Dissertação de Mestrado.
Carlo Sandro de Oliveira Campos. 2009. Morfofonêmica e morfossintaxe do Maxakalí. Belo Horizonte: UFMG. Tese de Doutorado.
Cavalcante, Marita Pôrto. 1987. Fonologia e morfologia da língua Kaingáng: o dialeto de São Paulo comparado com o do Paraná. Campinas: UNICAMP. Tese de Doutorado.
Costa, Consuelo de Paiva Godinho. 2007. Apyngwa rupigwa: nasalização em Nhandewa-Guarani. Campinas: UNICAMP. Tese de Doutorado.
D’Angelis, Wilmar R. 2008. Pensar o Proto-Jê Meridional e revisitar o Proto-Jê, numa abordagem pragueana. Relatório Acadêmico de Estágio Pós-Doutoral em Linguística Histórica. Brasília: Universidade de Brasília.
D’Angelis, Wilmar R. 2009. O Xokléng, o Kaingáng e sua filiação ao Proto-Jê:antecedentes para uma reflexão atual. Revista Brasileira de Linguística Antropológica1(2):117-148.
Davis, Irvine. 1966. Comparative Jê phonology. Estudos Lingüísticos: Revista Brasileira de Lingüística Teórica e Aplicada 1(2):20-24.
Epps, Patience. 2005. A Grammar of Hup. University of Virginia. Tese de Doutorado.
Grannier, Daniele Marcelle. 2009. Estrutura silábica e nasalização em Akwẽ-Xerente. Signótica 21:245-260. Goiânia.
Jolkesky, Marcelo Pinho De Valhery. 2009. Fonologia e prosódia do Kaingang falado em Cacique Doble (RS). Anais do XIV SETA ”“ Seminário de Teses em Andamento3:675-685. Campinas: Editora do IEL ”“ UNICAMP.
Jolkesky, Marcelo Pinho De Valhery. 2010. Reconstrução fonológica e lexical do Proto-Jê Meridional. Campinas: UNICAMP. Dissertação de Mestrado.
Kassian, Alexei; George Starostin; Anna Dybo; Vasiliy Chernov. 2010. The Swadesh wordlist. An attempt at semantic specification. Journal of Language Relationship4:46-89.
Lista, Ramón. 1883. El territorio de las misiones. Buenos Aires: La Universidad.
Mattos, Rinaldo de. 1973. Fonêmica xerente. Série lingüística 1. Brasília: SIL.
Nikolaeva, Irina 2006. A Historical Dictionary of Yukaghir. Trends in Linguistics ”“ Documentation 25. Berlin & New York: Mouton de Gruyter.
Nikulin, Andrey. 2015. On the genetic unity of Jê-Tupí-Karib (Ð’ÐµÑ€Ð¸Ñ„Ð¸ÐºÐ°Ñ†Ð¸Ñ Ð³Ð¸Ð¿Ð¾Ñ‚ÐµÐ·Ñ‹ о же-тупи-карибÑком генетичеÑком единÑтве). Moscou: Universidade Estatal de Moscou. Dissertação de conclusão do curso.
Nikulin, Andrey. 2016. Phonological and lexical reconstruction of Proto-Jê. (No prelo.)
Oliveira, Christiane Cunha de. 2005. The language of the Apinajé people of Central Brazil. University of Oregon. Tese de Doutorado.
Picanço, Gessiane Lobato. 2005. Mundurukú: phonetics, phonology, synchrony, diachrony. University of British Columbia. Tese de Doutorado.
Pickering, William Alfred. 2010. A fonologia Xavante: uma revisitação. Campinas: UNICAMP. Dissertação de Mestrado.
Popjes, Jack; Josephine Popjes. 1971 [2009]. Phonemic statement of Canela. Preliminary version. Anápolis: Associação Internacional de Linguística ”“ SIL Brasil.
Ribeiro, Eduardo Rivail e Hein van der Voort. 2010. Nimuendajú was right: the inclusion of the Jabutí language family in the Macro-Jê stock. IJAL 76(4): 517-570.
Rodrigues, Aryon Dall’Igna. 1981. Abertura e ressonância. Estudos Linguísticos. Anais dos Seminários do GEL 4:324-333.
Rodrigues, Aryon Dall’Igna. 2012. O Xokléng, o Kaingáng e sua filiação ao Proto-Jê: antecedentes para uma reflexão atual. Revista Brasileira de Linguística Antropológica 4(2):279-288.
Rodrigues, Aryon Dall’Igna e Ana Suelly A. C. Cabral. 2002. Revendo a classificação interna da família Tupí-Guaraní. Línguas indígenas brasileiras: fonologia, gramática, história (Ana Suelly A. C. Cabral & Aryon D. Rodrigues (orgs.)) 1:327-337. Belém: EDUFPA.
Sá, Rosane Muñoz de. 1999. Análise fonológica preliminar do Pykobjê. São Paulo: USP. Dissertação de Mestrado.
Soares, Marília Facó e Yonne Leite. 1991. Vowel shift in the Tupi-Guarani language family: a typological approach. South American Indian languages (Mary Ritchie Key, ed.), 36-53. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.
Souza, Shelton Lima de. 2008. Descrição fonético-fonológica da língua Akwen-Xerente. Brasília, Universidade de Brasília. Tese de Doutorado.
Starostin, George. 2010. Preliminary lexicostatistics as a basis for language classification: A new approach. Journal of Language Relationship 3:79-116.
Stout, Mickey; Ruth Thomson. 1974. Fonêmica Txukuhamẽi (Kayapó). Série Lingüística 3. Brasília: Summer Institute of Linguistics (SIL).
Thomas, Guillaume. 2014. A split analysis of nasal harmony in Mbya. Revista Linguística / Revista do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro 10(2): 75-105.
Vogt, P. Fr. 1904. Die Indianer des Obern Paraná. Mitteilungen der Anthropologischen Gessellschaft in Wien, 34:200-221, 353-377. Wien.
Voort, Hein van der. 2007. Proto-Jabutí: um primeiro passo na reconstrução da língua ancestral dos Arikapú e Djeoromitxí. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Humanas 2(2): 133-168. Belém.
Wiesemann, Ursula. 1958. Notas sobre Proto-Kaingáng: um estudo de quatro dialetos. Tradução de Miriam Lemle. Rio de Janeiro: Summer Institute of Linguistics. 21p. m.s.
Wiesemann, Ursula. 1978. Os dialetos da língua Kaingáng e o Xokléng. Arquivos de Anatomia e Antropologia 3:197-217. Rio de Janeiro: Instituto de Antropologia Professor Souza Marques.
Wiesemann, Ursula Gojtéj. 2011. Dicionário Kaingang-Português, Português-Kaingang. 2ª edição atualizada pelo Novo Acordo Ortográfico. Curitiba: Esperança.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Revista Brasileira de Linguística Antropológica

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en RBLA aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, y el trabajo se licencia simultáneamente bajo la Creative Commons Attribution License, que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista. .
b) Se autoriza a los autores a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en este diario.
c) Se permite y se anima a los autores a publicar su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como incrementar el impacto y la citación de el trabajo publicado.




