Situação Sociolinguística dos Gavião Kyikatêjê: Conflito Diglóssico entre as Línguas
DOI :
https://doi.org/10.26512/rbla.v8i1.16313Mots-clés :
Linguística AntropológicaRésumé
Descrevemos a situação sociolinguística dos Gavião KyÌ€ikatêjê da Reserva Indígena Mãe Maria, localizada no km 25 da BR 222 (sentido Marabá), no município de Bom Jesus do Tocantins, na região Sudeste do estado do Pará. Os Gavião KyÌ€ikatêjê falam a língua kyÌ€ikatêjê, filiada à família Jê, do Tronco linguístico Macro-Jê. A metodologia usada na pesquisa consistiu na aplicação de questionários, entrevistas e observações em locus, a partir da qual pode-se constatar que a língua materna dos KyÌ€ikatêjê tem perdido espaço para a língua portuguesa em todos os domínios sociais dentro da aldeia. Os resultados mostram os aspectos históricos d o contato interétnico e a consequente pressão do português sobre a língua nativa, o que contribui para o enfraquecimento linguístico e cultural do povo KyÌ€ikatêjê.
Téléchargements
Références
D’angelis, W. R.; Vasconcelos, E. A (Orgs.). 2011. Conflito linguístico e direitos das minorias indígenas. Campinas, SP: Curt Nimuendajú.
Ferguson, C A. Diglossia. 1959. Word. vol. 15, pp. 232-251. Disponível em: http://www.mapageweb.umontreal.ca/tuitekj/cours/2611pdf/Ferguson-Diglossia.pdf. Acesso em 7 de março de 2015.
Fernandes, R. F. 2010. Educação Escolar Kyikatêjê: novos caminhos para aprender e ensinar. Programa de Pós-Graduação em Direito. Dissertação (Mestrado em Direito). Instituto de Ciências Jurídicas, Universidade Federal do Pará, Belém.
Ferraz, I. 1984. Os parkatêjê das matas do Tocantins: a epopéia de um líder Timbira.
Programa de Pós-Graduação em Antropologua. Dissertação (Mestrado em Antropologia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Departamento de Ciências Sociais, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Franceschini, D. C. 2011. Línguas indíngenas e português: contato ou conflito de
línguas? Reflexões acerca da situação dos Mawé. In: SILVA, Sidney de Souza (Org.). Línguas em contato: cenários de bilinguismo no Brasil. Campinas, SP: Pontes Editores, p.41-72.
Instituto Brasileiro De Geografia Estatística (IBGE). 2016. O Brasil Indígena: mapas. Disponível em: http://indigenas.ibge.gov.br/mapas-indigenas-2. Acesso em 16 de setembro de 2016.
Krashen, S. D. 1985. The Input Hypothesis: Issues and Implications, New York: Longman.
Miranda, M. G. 2014. Morfologia e morfossintaxe da língua Krahô (Família Jê, Tronco Macro-Jê). Programa de Pós-Graduação em Linguística. 2014. 323f. Tese (Doutorado em Linguística). Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Universidade de Brasília, Brasília.
Possas, H. M. [et al.]. (Orgs.). 2016. Méƒ krã Peiti: memórias kyÌ€ikatêjê. Marabá: Editora DNA.
Ricardo, C. A. (Org). 1985. Povos indígenas no Brasil: Sudeste do Pará (Tocantins). São Paulo: CEDI.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista Brasileira de Linguística Antropológica 2017
![Licence Creative Commons](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Les auteurs qui publient dans RBLA acceptent les conditions suivantes :
a) Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent à la revue le droit de première publication, et l'œuvre est simultanément sous licence Creative Commons Attribution License, qui permet le partage de l'œuvre avec la reconnaissance de la paternité de l'œuvre et la publication initiale dans cette revue .
b) Les auteurs sont autorisés à conclure des contrats supplémentaires séparément, pour la distribution non exclusive de la version de l'œuvre publiée dans cette revue (par exemple, publier dans un référentiel institutionnel ou sous forme de chapitre de livre), avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans ce journal.
c) Les auteurs sont autorisés et encouragés à publier leur travail en ligne (par exemple, dans des référentiels institutionnels ou sur leur page personnelle) à tout moment avant ou pendant le processus éditorial, car cela peut générer des changements productifs, ainsi qu'augmenter l'impact et la citation de l'ouvrage publié.