Mãdïka – Lua, o marido de todas as mulheres
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbla.v13i01.41416Keywords:
Lua, Mito, Juruna, Astronomia nas culturas, JungAbstract
In this text, the result of ethnographic observations, I present the Juruna myth about the Moon, in Portuguese and in the indigenous language, the symbolism of the Moon for this culture, with its rituals and importance in daily life, making a brief comparison with other people, in which a relationship between Sun and Moon is observed. However, for the Juruna, this relationship would not exist. The Sun, kuadï, has its myth completely disconnected from the myth of the Moon, madïka, as will be discussed. The phases of the Moon are presented, with their differences of characterization from ours. An interpretation by analytical psychology is tried at the end.
Downloads
References
Cabré, M. T. 1999. La terminología: representación y comunicación. Barcelona: Institut Universitat de Linguística Aplicada, Universitat Pompeu Fabra (Serie Monografies, 3)
Cadogan, León. 1959. Ayvu Rapyta: Textos míticos de los Mbyá-Guaraní del Guairá. Boletim (n. 227) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Antropologia 5, São Paulo: USP.
Campos, Marcio D’Olne. 2021. Saberes acadêmicos nas etnografias de saberes locais indisciplináveis: etno-matemática e outras etno-x. Revista de Educação Matemática (REMat), 18 (21): Edição Especial, Etnomatemática: perspectiva decolonial e movimentos de resistência. Disponível em: https://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/622/273. Acesso em: 16 nov. 2021.
Campos, Marcio D’Olne. 1999. SULear x NORTear: representações e apropriações do espaço entre emoção, empiria e ideologia. Série documenta, 6(8), Rio de Janeiro, EICOS/Cátedra UNESCO.
Cipriano J.; Martins L.; Deus M.S.M.; Peron A.P. 2014. O gênero Hymenaea e suas espécies mais importantes do ponto de vista econômico e medicinal para o Brasil. Caderno de Pesquisa. Biologia 26(2):41-51.
Clastres, Pierre. 1990. A fala sagrada: mitos e cantos sagrados dos índios Guaraní. Campinas, Papirus.
Coelho, Vera Pacheco. 1983. Um eclipse do sol na aldeia Waurá, Journal de la Société des Américanistes 69:149-167.
Edinger, Edward F. 1990. Anatomia da psique - o simbolismo alquímico na psicoterapia. São Paulo, Cultrix.
Fargetti, Cristina Martins. 2021. Terminologia da cultura material juruna. Araraquara, Letraria.
Fargetti, Cristina Martins. 2019a. O Sol ao Sul: um eclipse juruna SULeado. Revista Interdisciplinar SULEAR. Edição Especial Dossiê SULear 2:83-100. Disponível em: http://revista.uemg.br/ index.php/Sulear/article/view/ 4145/2214. Acesso: 30 abr. 2021.
Fargetti, Cristina Martins. 2019b. Céu e clima: uma metáfora juruna? Revista AVÁ, Misiones, 35:95-128. Disponível em: http://www.ava.unam.edu.ar/ images/35/n35a06.pdf Acesso em: 30/4/2021
Fargetti, Cristina Martins. 2019c. Linguística e Línguas Indígenas: Léxico, Terminologia, Astronomia. In Nascimento, Lucas; Souza, Tania Clemente C. Gramática(s) e Discurso(s): ensaios críticos. Campinas: Mercado de Letras.
Fargetti, Cristina Martins. 2018. Estudios del léxico de lenguas indígenas: ¿terminología? In González González, M; Sánchez-Palomino, M. D.; Veiga Mateos, I. (orgs.) Terminoloxía: a necesidade da colaboración. Madrid: Vervuert, pp. 343-368.
Fargetti, Cristina Martins. 2010. SãLuahã, o retorno à festa. Documentário. DVD. Piracicaba: Filó Comunicações.
Fargetti, Cristina Martins. 2007. Estudo Fonológico e Morfossintático da Língua Juruna. Série Lincom Studies in Native American Linguistics, 58, Muenchen: Lincom-Europa.
Fargetti, Cristina Martins. 2006a. Breve história da ortografia da língua juruna. In Estudos da Língua(gem) Questões de Fonética e Fonologia: uma homenagem a Luiz Carlos Cagliari. Vitória da Conquista: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia 3:123-142. Disponível em: http://periodicos2.uesb.br/index.php/estudosdalinguagem/article/view/ 1012/863. Acesso em: 18 maio 2020.
Fargetti, Cristina Martins. 2006b. Céu e terra: relações em um mito juruna. Impulso 17:105-119. Disponível em: https://www.yumpu.com/pt/ document/read/27585116/impulso-piracicaba-v-17-n-43-p-1-unimep/117. Acesso em: 18 maio 2020.
Fargetti, Cristina Martins. 2002. Rindo com os juruna. LIAMES 2, Campinas: Unicamp.
Fargetti, Cristina Martins; Martins, Marcia (orgs.). 2012. Makaxi papera – livro do milho. Campinas, Curt Nimuendaju.
Fausto, Carlos. 2012. Sangue de Lua: reflexões ameríndias sobre espíritos e eclipses. Journal de la Société des Américanistes 98(1):63-80.
Gambini, Roberto. 1988. O espelho índio - os jesuítas e a destruição da alma indígena. Rio de Janeiro, Espaço e Tempo.
Godinho, Bruno Sousa S. 2018. A ideia de alquimia no “Compound of alchimy” de George Ripley. Rio de Janeiro, UNIRIO.
Gómez, Cecilia Paula. 2010. La luna y la feminidad entre los tobas del oeste formoseño (Gran Chaco, Argentina). Campos 11(1):47-64.
Jung, Carl Gustav. 2021. Os Livros Negros - cadernos de transformação. 7 Volumes. Petrópolis, Editora Vozes.
Jung, Carl Gustav. 2017. O Livro Vermelho - Liber Novus. Petrópolis, Editora Vozes.
Jung, Carl Gustav. 2013 [1958]. Um mito moderno sobre coisas vistas no céu. 6ª ed. Petrópolis, Editora Vozes.
Lévi-Strauss, Claude. 2003 (1967). As estruturas elementares do parentesco. 3ª edição, Petrópolis, Editora Vozes.
Lévi-Strauss, Claude. 2004 (1967). Do mel às cinzas (Mitológicas v. 2). São Paulo, Cosac Naify.
López, Alejandro Martín. 2017. Encuentros Cercanos: historias de las relaciones de los Moqoit con una poderosa del cielo. Revista Anthropológicas 28(1):41-72
López, Alejandro Martín. 2009. La Vírgen, el Árbol y la Serpiente. Cielos e Identidades en comunidades mocovíes del Chaco. Tese de Doutorado. Buenos Aires, Universidad de Buenos Aires.
Lukesch, Anton. 1976. Mito e vida dos índios caiapós. São Paulo, Pioneira, EDUSP.
Matarezio Filho, Edson Tosta. 2017. O amadurecimento dos corpos e do cosmos - mito, ritual e pessoa ticuna. Revista de Antropologia 60(1):193-215.
Menezes, Paula Mendonça de. 2017. Corpo Preparado, Alma Protegida: cuidados e aprendizados no crescimento da criança yudja. Dissertação de Mestrado em Educação, São Paulo, USP.
Oliveira, Humbertho. 2020. (org.) Morte e renascimento da ancestralidade indígena na alma brasileira - Psicologia junguiana e inconsciente cultural. Petrópolis, Editora Vozes.
Posey, Darrell Addison. 1986. Introdução: Etnobiologia, teoria e prática. In Ribeiro, Berta (org.). Suma Etnológica Brasileira. Petrópolis: Vozes; FINEP, cap. l, pp. 15-25.
Reeks, David; Mendonça, Paula; Meirelles, Renata. 2017. Waapa. Documentário. Rio de Janeiro, Maria Farinha Filmes.
Reis, Nelio R.; Peracchi, Adriano L.; Fregonezi, Maíra N.; Rossaneis, Bruna K. 2010. Mamíferos do Brasil. Guia de identificação. Rio de Janeiro, Technical Books.
Rocha, Silvia R. M. 2020. Alquimia da floresta - uma história vivida. In Oliveira, Humbertho (org.) Morte e renascimento da ancestralidade indígena na alma brasileira - psicologia junguiana e inconsciente cultural. Rio de Janeiro: Vozes, pp. 115-151.
Rodrigues, Aryon D. 1993. Línguas indígenas: 500 anos de descobertas e perdas. D.E.L.T.A. 9(1).
Rodrigues, Aryon D. 1966. Tarefas da lingüística no Brasil. Estudos Lingüísticos (Revista Brasileira de Lingüística Teórica e Aplicada) 1(1):4-15.
Seki, Lucy. 2010. Jene ramyjwena juru pytsaret. O que habitava a boca de nossos ancestrais. Rio de Janeiro: Museu do Índio.
Wilbert, Johannes. 1958. Mitos de los indios Yabarana. Antropológica 5, Caracas.
Wüster, Eugen B. 1979 Einfübrung in die Algemeneine Terminologielebre um Terminolische Lexicographie. Viena: Springer. [Cabré, María T. (org.) Introducción a la teoría de la terminología y a la lexicografía terminológica. Barcelona: Universitat Pompeu Fabra, 1998.]
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Linguística Antropológica
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in RBLA agree to the following terms:
a) Authors maintain the copyright and grant the journal the right of first publication, and the work is simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal.
b) Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publish in an institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
c) Authors are allowed and encouraged to publish their work online (eg, in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work.