O DISCURSO DAS MARCHINHAS CARNAVALESCAS E AS RELAÇÕES DE GÊNERO NO RIO DE JANEIRO (1930-1940)

Autores

  • Ronald Ericeira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v13i2.21393

Resumo

O artigo entrelaça estudos de gênero e músicas de carnaval. Concebe-se conceito de gênero como uma construção agenciada no mundo social. Discute-se como os compositores de marchinhas carnavalescas utilizavam essa prática discursiva para abordar as relações de gênero. Recorrendo às reflexões de Bakhtin sobre linguagem e sociedade, estabelece-se uma relação entre o contexto do Rio de Janeirodos, anos 1930 e 1940, e as mensagens sociais contidas nas marchinhas. Os resultados foram aprensentados por meio de categorias temáticas e campos semânticos, os quais identificaram nas composições de Lamartine Babo, João de Barro e Ari Barroso, diferentes visões sobre as mulheres cariocas no período histórico investigado.  

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Biografia do Autor

Ronald Ericeira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

psicólogo, Mestre em Ciências Sociais pela UFMA e Doutor em Ciências Humanas (Antropologia Cultural) pela UFRJ e Doutor em Psicologia Social pela UERJ. Professor Adjunto do Departamento de Psicologia da UFRRJ. 

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Publicado

2019-01-03

Como Citar

Ericeira, R. (2019). O DISCURSO DAS MARCHINHAS CARNAVALESCAS E AS RELAÇÕES DE GÊNERO NO RIO DE JANEIRO (1930-1940). Cadernos De Linguagem E Sociedade, 13(2), 84–101. https://doi.org/10.26512/les.v13i2.21393

Edição

Seção

Artigos de pesquisa