DE UM RELATO INEVITÁVEL A UMA EXPERIÊNCIA DE LIBERDADE
DOI:
https://doi.org/10.26512/les.v19i3.17816Resumo
A partir de uma experiência didática que visava desenvolver a prática da escrita autoral com alunos do terceiro ano do ensino médio em uma escola pública do DF, o projeto Diários de Bordo, inserido em um projeto mais amplo, Mulheres Inspiradoras, mostra que a educação como prática de liberdade (Giroux, 1997) pode manter seus compromissos de contribuir para o desenvolvimento linguístico e cultural dos estudantes. Mais do que isso, o exercício de redistribuição do poder simbólico (Van Dijk, 2015; Bordieu, 1989), resultante do fortalecimento dos alunos-autores, mostra ser possível escrever sua própria história (hooks, 2013) e contribuir para a realização dos seus anseios. As análises, apoiadas em um entrecruzamento teórico advindo da Análise de Discurso Crítica (Fairclough & Fairclough, 2012) e da Pedagogia Crítica (Costa, 1999), tomam por objeto relatos escritos por alunos colaboradores da pesquisa. Teoria e prática apoiam-se mutuamente (Denzin & Lincoln, 2006), tanto nas práticas da professora condutora do projeto, quanto nas reflexões aqui desenvolvidas.
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