Teias de cuidado e articulações políticas quilombolas no contexto da covid-19: refletindo com a comunidade quilombola Sumidouro
DOI:
https://doi.org/10.26512/interethnica.v24i1.54427Palavras-chave:
covid-19, quilombo, saúde, biointeração, megraempreendimentosResumo
Neste ensaio nos propomos a refletir sobre os modos de ser, fazer, resistir, existir e promover a vida das comunidades quilombolas (e tradicionais) evidenciados pela pandemia da covid-19, também diante a ameaça do então chefe do governo brasileiro, Jair Messias Bolsonaro. Reconhecemos no modo dentro da ética do cuidado (DE LA BELLACASA, 2020) e biointerativo (BISPO DOS SANTOS, 2015) fios éticos que costuram teias de cuidado para com todos os agentes humanos e não humanos que sustentam e possibilitam a vida nesses territórios. Para isso, partimos do encontro com a comunidade quilombola Sumidouro, que se deu através de trabalho etnográfico no decorrer de 2020 a 2023. Abordamos as experiências compartilhadas por algumas lideranças no que diz respeito ao enfrentamento da pandemia, suas consequências e a permanência de megaempreendimentos que ameaçam a vida tanto quanto o vírus. Por fim, reforçamos que o vírus serviu para revelar com ênfase as práticas genocidas do Estado e do governo, e ativar ainda mais as redes de cuidado e de articulações políticas do movimento quilombola na luta pela garantia dos serviços e políticas de saúde.
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