Sobre voos, sopros e vozes: a “(anti)gênesis” poética de Orides Fontela

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40186113

Palavras-chave:

Orides Fontella, crítica poética, linguagem poética, ritmo

Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar o estatuto ontológico da linguagem poética, fundamentada por um ritmo singular, a partir da apreciação de dois poemas de Orides Fontela: “Gênesis”, publicado em Helianto, de 1973; e “Antigênesis”, em Rosácea, de 1986. Para tanto, lançaremos mão das considerações de Henri Meschonnic (2006) e de Paul Valéry (2007) no que diz respeito à formalização dos poemas enquanto objetos escriturais genuinamente críticos da linguagem, de si mesmos e do mundo.

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Referências

AGAMBEN, Giorgio (2002). O fim do poema. Tradução de Sérgio Alcides. Cacto, São Paulo, n. 1, ago.

BÃBLIA (2006). Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus.

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MESCHONNIC, Henri (2006). Linguagem ritmo e vida. Tradução de Cristiano Florentino. Belo Horizonte: Fale/UFMG.

VALÉRY, Paul (2007). Variedades. Tradução de Maiza Martins de Siqueira. São Paulo: Iluminuras.

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Publicado

11/22/2020

Como Citar

Felipe Ferreira Alves, N. . (2020). Sobre voos, sopros e vozes: a “(anti)gênesis” poética de Orides Fontela. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (61), 1–8. https://doi.org/10.1590/2316-40186113